Governador Wilson Witzel e secretário Pedro Fernandes defendem promessa de campanha - Divulgação
Governador Wilson Witzel e secretário Pedro Fernandes defendem promessa de campanhaDivulgação
Por Maria Luisa de Melo

Uma proposta do governador Wilson Witzel (PSC), enviada à Alerj, tenta alterar a legislação vigente, permitindo que escolas da rede estadual sejam dirigidas por militares. A iniciativa faz parte de uma das principais bandeiras da campanha do governador: a criação de colégios militares. Só no ano que vem ele deve inaugurar de 25 a 30 unidades deste tipo. Duas serão em batalhões da Polícia Militar, na Baixada: uma em Queimados e outra em Mesquita.

Secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes (PSC) garante que a grade curricular será a mesma das demais escolas, além do corpo docente. "Não teremos reserva de vagas para filhos de militares, nem PMs, nem bombeiros", defende. Enquanto a gestão e a direção ficarão com militares, os servidores civis ministrarão aulas e assumirão tarefas administrativas, o que está sendo alvo de críticas.

Apesar de a proposta fixar que não haverá hierarquia entre os professores e os oficiais da ativa e da reserva, o documento delega aos militares as funções de gestão disciplinar e estratégica, com a "difusão de valores humanos e cívicos". Mas o governo ainda não esclareceu o que isso quer dizer na prática. "São colégios vocacionados ao ensino da hierarquia militar", completa Fernandes.

 

PROJETO PODE SER VOTADO EM UMA SEMANA
 O presidente da Alerj, André Ceciliano, ajudará Cláudio Castro a fugir da crise
O presidente da Alerj, André Ceciliano, ajudará Cláudio Castro a fugir da criseDivulgação
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O governo evita falar em articulação, mas a iniciativa conta com o apoio do presidente da Alerj, André Ceciliano (foto). A mensagem do Executivo chegou à Casa esta semana e deverá entrar em pauta já na próxima semana. Hoje, o Estado conta com cinco colégios militares. Três da PM (Duque de Caxias, Niterói e Campo Grande) e dois do Corpo de Bombeiros (Volta Redonda e Miguel Pereira).
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CRISE DO PSL AFETA ORÇAMENTO.
A briga na sigla está prejudicando a Comissão de Orçamento. Presidente do grupo, Rodrigo Amorim será substituído pelo partido. E a data para a redação final sobre o assunto está incerta.
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