
Uma reunião realizada ontem para tentar selar um acordo sobre o projeto que regulamenta os colégios cívico-militares não teve avanço. Além do líder do governo, Márcio Pacheco (PSC), participaram também integrantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) e os deputados Waldeck Carneiro (PT) e Flávio Serafini (PSOL). Segundo explicou Serafini, a conversa não avançou porque o governo não abandonou a ideia de criar escolas militarizadas junto à Secretaria estadual de Educação (Seeduc). A proposta da oposição é que tais colégios, com diretores militares, sejam vinculados às corporações militares, como a PM e o Corpo de Bombeiros, e não à Seeduc.
NOVA REUNIÃO MARCADA PARA SEGUNDA-FEIRA
Sem a regulamentação, o governador Wilson Witzel não pode começar a implantação dos novos colégios, já no ano que vem. Diante do impasse, Márcio Pacheco prometeu sentar, novamente, para conversar com o governador. O gestor tem pressa para resolver a questão. Prova disso é que a resposta, segundo deputados, está prevista para chegar já na próxima segunda-feira, para quando um novo encontro está marcado. A intenção de Witzel é construir de 25 a 30 colégios militares no próximo ano.
