Foi um ano muito positivo como político de primeiro mandato. Certamente teve uma dose de aprendizado. Conseguimos colocar em prática valores que acreditamos no partido Novo, por exemplo, mostrar que é possível fazer mais com menos. Não ficamos atrás de nenhum gabinete da Alerj em performance, no sentido de discussões, apresentação de leis, emendas e fizemos isso com um quarto de pessoas que poderíamos ter na equipe. Conseguimos economizar mais de R$ 2 milhões em 2019. Esse recurso voltará para os cofres da Assembleia. Nós conseguimos mostrar que é possível economizar. Conseguimos também colocar projetos importantes em votação, como por exemplo a Lei de Endowments, que é são fundos para facilitar doações privadas, que eu acredito que podem contribuir no momento de crise fiscal do estado para museus, cultura, para a ciência, fazer captação junto a entidades privadas. Entramos no ano novo ainda mais animados para fazer a diferença.
Na verdade existe uma lei federal, o fundo se chama Endowments. É um nome em inglês. É um fundo patrimonial privado e que você consegue captar doações. Por exemplo, as grandes universidades dos Estados Unidos trabalham com esse recurso. A Universidade de Harvard tem 35% do seu orçamento proveniente dessas doações privadas, de empresas e de pessoas que querem ajudar a universidade. Elas fazem essas contribuições a esse fundo. Os recursos obtidos são revertidos a essas entidades. É uma bela fonte de receita. É um projeto meu, com Carlo Caiado (DEM) e Renan Ferreirinha (PSB). Incorporamos essa Lei de Endowments aqui no Rio, já com a lei federal aprovada.
Eu acredito que qualquer gestor, tanto do serviço público quanto do setor privado, tem que ter respeito ao dinheiro. No caso do dinheiro público, que é o nosso caso, é ainda mais importante, pois é o dinheiro do pagador de impostos. Porque as pessoas trabalham, pagam suas contribuições e querem ver resultado. Hoje eu acredito que a população não sente esse resultado na conta. Estamos vendo diversos problemas em diversas áreas essenciais e, ao mesmo tempo, o estado “inchado”. O estado custa muito caro. Então, deveríamos racionalizar esses custos para entregar o máximo possível de resultados. O pagador de imposto tem o direito de ter os serviços essenciais e tem direito a ter a melhor qualidade possível. Essa é a nossa lógica de fazer mais com menos. É justamente a lógica de que quanto mais pudermos aliviar o bolso do pagador de imposto melhor, entregando o máximo possível de resultados tendo o mínimo de impacto no bolso das pessoas. É a lógica dá eficiência.
Os parlamentares têm “direitos” de usar certos recursos, como por exemplo: você pode ter 20 assessores e que podem se desdobrar até em 40 assessores. Nós temos 10, por exemplo. Têm algumas outras questões como o uso de verba de gabinete com diversas utilidades. O presidente da Alerj decidiu destinar esse recurso para a segurança pública. A Alerj economizou mais de R$ 400 milhões e nós demos uma grande contribuição para isso. Se outros deputados aderissem a essa filosofia, talvez pudesse sobrar ainda mais recursos a serem utilizados em políticas públicas do estado do Rio. Mas acreditamos que esse recurso deve voltar para o benefício direto da população.
Eu não fiz essa comparação, mas eu posso dizer que é muito provável. Nós e o Alexandre Freitas, também do meu partido, economizamos. Não sei se eu economizei um pouco mais que ele, possivelmente eu possa ter sido o deputado mais econômico da Assembleia.
Eu fui pessoalmente à Cedae protocolar um ofício porque na nossa avaliação são denúncias extremamente graves. Nós vimos diversos especialistas levantando e até sugerindo que a população deixe de consumir essa água. Levamos muito esse assunto muito a sério porque a água é um item básico na vida das pessoas. É algo grave. É muito importante que a imprensa cobre, noticie e esteja em cima da Cedae. Nós pedimos informações em relação às denúncias e acontecimentos, pedimos esclarecimentos, pedimos para ver contratos firmados pela empresa e, em especial, o contrato com o município Rio de Janeiro que até hoje não conseguimos acesso ao contrato completo para que pudéssemos fazer uma análise.