Gustavo Schmidt - Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Gustavo SchmidtPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Por Sidney Rezende
A versão do deputado Gustavo Schmidt (PSL) publicada na quarta-feira nesta coluna, em que ele afirma ter sido "vítima de um complô político" ao ser levado para a delegacia por policiais, acusado de 5 crimes, um deles desacato, causou indignação. A Polícia Militar informou, através de sua assessoria de imprensa, que vai aguardar posição da Alerj: "Em respeito à sociedade, mantemos o compromisso de colaborar com todas as investigações, que têm por objeto esclarecer fatos e circunstâncias".
O caso partirá da Mesa Diretora da Casa, presidida pelo deputado André Ceciliano. Ele encaminha para a Corregedoria, comandada pelo deputado Jorge Felippe, e somente depois destas análises é que vai para a Comissão de Ética, liderada pela ex-secretária da Polícia Civil, deputada Martha Rocha.
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Sobre o momento da prisão na madrugada de sexta-feira (27), durante uma festa que causava muito barulho à vizinhança, a PM explicou que "durante diálogo com a pessoa que se apresentou como responsável pelo local, um homem com comportamento alterado aproximou-se dos policiais gritando, identificando-se como parlamentar e veio a desferir um soco em um dos policiais militares, vindo a danificar os óculos do militar. Foi necessário contê-lo e, na condução para a delegacia, o indivíduo chutou outro policial tendo também proferido ofensas contra os policiais militares. A ocorrência foi encaminhada para a 76ª DP".
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A Polícia Civil, por sua vez, enviou por email para a Comissão de Ética o termo circunstanciado do caso, que o enviou para a Mesa Diretora.
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Sobre a versão de Schmidt, o deputado Coronel Fernando Salema (sem partido) disse que "querer acusar os policias militares não faz sentido. Eu os conheço, são pessoas tranquilas. Um deles está até concluindo o curso de Direito. Se eles forem acusados, eu sairei em defesa deles".
Dinheiro preso
Mônica Francisco
Mônica FranciscoPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
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