Sessão virtual de vereadores do Rio de Janeiro - Reprodução
Sessão virtual de vereadores do Rio de JaneiroReprodução
Por Sidney Rezende
A permissão da votação eletrônica pelas Casas Legislativas foi aplaudida pela sociedade por apoiar o isolamento, dar exemplo da importância do "fique em casa" e evitar aglomerações. O problema de uma boa ideia é a sua prática. Muita gente passou a se incomodar em ver, por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) presente mais em Brasília do que na cidade para a qual foi eleito e jurou trabalhar, o Rio de Janeiro. O presidente da Câmara, o vereador Jorge Felippe, esclareceu que "as sessões plenárias da Câmara Municipal estão sendo realizadas virtualmente, devido à pandemia da Covid-19. O vereador Carlos Bolsonaro esteve presente em todas as sessões extraordinárias virtuais realizadas até o momento. Não tenho conhecimento onde ele se encontra e de onde participa das sessões". O sistema que confere participação, por sua vez, não está totalmente azeitado.
Na terça, no meio da tarde, quem consultasse o painel da 17ª Sessão Extraordinária veria a votação sendo prestigiada somente por 50% de suas excelências. Duas horas depois, voltamos a consultar o painel e a frequência virtual havia aumentado. Mesmo assim, 17 vereadores estavam ausentes. Um vereador retardatário pediu para que fosse incluída a sua presença e a secretária da Mesa disse que, por razões técnicas, "não existe como atualizar o painel". Foi aí que descobrimos que os votos são aceitos não só pelo sistema eletrônico como... por Whatsapp. A Mesa Diretora "soma os votos pelo Zoom e pelo Zap", explicou uma esforçada senhora.
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Para o público que assiste pelo YouTube, não é possível saber o que cada vereador está votando. "Está tudo muito confuso. Muitas vezes dá erro no aplicativo. Com todo o respeito, tá a Bangu", comentou um assessor parlamentar. Os requerimentos de informação que eram feitos pela presidência da Casa, agora os vereadores estão entregando por ofício direto nas secretarias, já que os malotes não estão sendo enviados. Os servidores que trabalham presencialmente dizem que são poucos e, por isso, a forma de trabalhar precisou ser ajustada. 
O Rio não para de inovar
Ex-vereador Jerominho
Ex-vereador JerominhoReprodução
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O ex-vereador Jerominho (PMB), que deixou presídio em 2018, após ficar mais de dez anos atrás das grades, condenado por chefiar milícia, está tocando a sua pré-campanha a prefeito do Rio numa boa. Na terça, ele participou até de uma live. Sua filha, Carminha, tentará vaga na Câmara de Vereadores. 
MP entra com ação contra Prefeitura de Angra
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O Ministério Público do Estado do Rio entrou com ação contra a prefeitura de Angra do Reis no sentido de anular o decreto municipal que flexibiliza as regras de isolamento com abertura do comércio. A ação diz que o perfil epidemiológico da cidade é preocupante, tendo em vista que, a cada dia, há notícias de novos casos de pessoas contaminadas. 
Otoni nega ter feito carreata
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A deputada estadual Alana Passos e o deputado federal Otoni de Paula foram proibidos pela desembargadora Marianna Fux, da 25ª Câmara Civil, de fomentar, incitar, organizar e participar de manifestações em locais públicos, as chamadas carreatas da morte, neste período de pandemia. Otoni disse que decisão judicial se cumpre, embora esta tenha sido "contaminada de aspectos políticos. Só espero que não seja multado em R$ 50 mil dentro da minha casa". 
Maricá contra o coronavírus
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Maricá estará fechada durante o feriado prolongado do Dia do Trabalho para os turistas. Somente moradores e quem trabalha na cidade terão acesso aos bairros. A medida decretada pelo prefeito Fabiano Horta visa conter o avanço do coronavírus no município e manter a curva de casos registrados na cidade com o comportamento atual. 
PICADINHO
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MPRJ obtém decisão para que Estado e município do Rio impeçam a realização de carreatas e passeatas que exponham população ao risco de contágio do coronavírus.

Grupo Prumo adquiriu mais de uma tonelada de alimentos produzidos por agricultores familiares e distribuiu legumes e verduras para 13 abrigos da região Norte Fluminense, que enfrentam dificuldades durante pandemia.

Para higienização e prevenção do coronavírus, a Concrejato Engenharia criou pia portátil para ser utilizada em canteiros de obra.