Nelson Teich -  Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nelson Teich Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por Sidney Rezende

A média nacional histórica de permanência de um ministro da Saúde no cargo é de 10 meses. Com menos de 30 dias na cadeira, o oncologista Nelson Teich foi conduzido para fora do Governo. A coluna procurou referências no Rio de Janeiro que atuem na área para saber qual o impacto desta troca em meio à pandemia e quanto tempo será necessário para uma nova equipe ajustar as ferramentas de gestão.

O ex-ministro José Temporão recebeu muito mal: "este jogo economia-saúde é muito ruim. Criou-se um ruído. A economia tem que estar a serviço da saúde. Temos que ter um pacto nacional". Para o diretor do Corpo Clínico do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) e delegado da Fenam para o HFB, Julio Noronha, "a troca de outro ministro da Saúde no meio da maior crise sanitária das nossas vidas demonstra o total despreparo do governo federal para a pandemia. Genocídio". O ex-secretário municipal de Saúde, vereador Carlos Eduardo, que também é doutor em cardiologia, disse que "estamos no momento mais crítico da pandemia de Covid-19. E ainda é hora de vigilância e controle epidemiológico, mas é preciso também elaborar uma estratégia para o período pós-isolamento social. Para isso, o SUS precisa de um alinhamento nas três esferas, e somente a continuidade do trabalho pelo Ministério da Saúde contribuirá para o nosso objetivo que é salvar vidas, empregos e a economia do país". Para o presidente da Comissão Externa do Coronavírus da Câmara, deputado Luizinho (PP), "qualquer novo gestor vai precisar de pelo menos 15 dias para tomar pé da situação, para poder formar uma nova equipe, uma equipe de confiança, entender todos os números, todos os dados que o Ministério da Saúde tem, o que eu acho que nós vamos perder muito tempo, num tempo que nós já perdemos quando saiu o ministro Mandetta para o ministro Nelson Teich. E agora a mudança para um novo ministro. A tendência é perder mais 15 dias nesse processo. Infelizmente, nós estamos no pico da pandemia no estado do Rio de Janeiro, no estado de São Paulo, no Ceará, Pernambuco e Amazonas, e aí, obviamente, todo e qualquer novo gestor pode querer fazer uma nova estratégia e aí é mais tempo perdido no meio da pandemia. Infelizmente com a mudança de um novo ministro. Agora o presidente é presidente legítimo, ele tomou essa atitude. Vamos ver de que forma a gente vai superar esse desafio e trabalhar para vencer mais essa dificuldade nessa pandemia, uma situação tão grave no nosso país." 

 

Preparar para o pior
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Reclamações em alta na Defesa do Consumidor
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