Renato Cinco - Divulgação/PSOL
Renato CincoDivulgação/PSOL
Por Sidney Rezende
O PSOL ainda está em busca do seu candidato para disputar o posto hoje ocupado pelo prefeito Marcelo Crivella. O único pré-candidato que mostrou interesse até aqui foi o vereador Renato Cinco, que participou da live promovida pelo jornal O Dia. Cobrado sobre como se comportaria, caso eleito, diante dos impostos, ele sinalizou o que faria.
"O IPTU tem que diminuir para uma parcela da população da população da cidade e aumentar para outra parcela da população da cidade. Não é possível que, por exemplo, alguns milhares de imóveis que existem no Rio de Janeiro que valem R$ 20 milhões, que pagam a mesma alíquota do imóvel de R$ 300 mil, de R$ 100 mil. A gente precisa fazer toda uma rediscussão sobre a tributação no Brasil, também aqui no Rio de Janeiro, levando em consideração o princípio da tributação progressiva. Quanto mais rica é a pessoa, mais impostos ela tem que pagar proporcionalmente. Não é apenas em números absolutos. Não adianta um bilionário posar dizendo 'Eu sou o cara que paga mais imposto no Brasil'. O Imposto de Renda dele é alíquota de 27,5%, igual de qualquer pessoa da classe média que chegou no nível máximo da alíquota do imposto de renda. O Brasil, em função da nossa política tributária, o estado brasileiro até hoje é uma espécie de Robin Hood às avessas. O estado brasileiro tira dinheiro dos pobres para entregar para os ricos, a partir, principalmente, do pagamento de juros da dívida pública, uma discussão importante também no município do Rio. Um dos legados das Olimpíadas do Eduardo Paes foi a nossa conta de juros da dívida pública subir de R$ 500 milhões, no último ano de gestão do Eduardo Paes, para quase R$ 2 bilhões, esse ano. Boa parte desse aumento foi feito para obras que foram feitas de maneira duvidosa que ainda precisam ser investigadas. Uma medida importante também que precisa ser tomada pelo prefeito do Rio nesse momento, da pandemia: não pode pagar juros da dívida pública. Os bancos aguentam o tranco. O município tem que garantir o atendimento à população, pagar os bancos depois que a crise da Covid-19 tiver resolvida". 
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Comitê sem transparência
Preocupado com a Covid-19, o vereador Átila A. Nunes (DEM) entrará com segundo requerimento de informação junto à Prefeitura do Rio para saber a composição e o grau de autonomia do chamado Comitê Científico que auxilia Crivella na tomada de decisões sobre a liberação de circulação de pessoas durante a pandemia. "Estas reuniões oficiais não apresentam atas públicas e liberar shoppings da forma que foi feita traz muita insegurança", disse. 
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Ninguém morre de tédio no Rio
Muita imaginação. A nova dos bolsonaristas nas redes de Whatsapp contra Wilson Witzel é dizer que o governador tem participado de rituais de magia, com direito a charutadas, defumadores, matança de animais e lavagem das escadarias do Palácio Guanabara. Tudo sob orientação de uma mãe de santo. Em tempo: o vice, Cláudio Castro, é cantor católico, e integrava a banda Em Nome do Pai. 
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Invasão de Hospitais
O vereador Paulo Pinheiro, que já foi diretor do Miguel Couto, ficou chocado com a recomendação do presidente Bolsonaro para se invadir hospitais. "Isto é um absurdo. Ele está propondo que as pessoas se infectem. Inaceitável, temerário, irresponsável, agressivo. Estou muito preocupado com abertura dos shoppings, capitais cheias. Em uma ou duas semanas, o número de casos será grande". Paulo Pinheiro é membro titular da Comissão de Saúde da Câmara.
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PICADINHO
A procura por união estável aumentou 51% no 15º Ofício de Notas no Shopping Downtown durante os dois primeiros meses de pandemia.

Receita Federal cria Plantão Fiscal Virtual para tirar dúvidas sobre o Imposto de Renda. Agendamento do atendimento virtual é feito no site da Receita.

Para as crianças: Associação Viva e Deixe Viver promove contação de histórias no Youtube e Facebook da entidade nos próximos domingos. Amanhã, às 10h.