Juliana Benício (Novo) quer ampliar a oferta de vouchers para creches - Reprodução/Facebook
Juliana Benício (Novo) quer ampliar a oferta de vouchers para crechesReprodução/Facebook
Por Sidney Rezende
A engenheira Juliana Benício que abriu a série de entrevistas promovidas pelo jornal O Dia com os pré-candidatos à Prefeitura de Niterói, é a única mulher na disputa até momento. Ela marcou posição como oposicionista ao atual governo. "O que a gente sabe é que há muita moeda de troca. Se compra voto de vereador trocando cargo comissionado. Não é a verdadeira política que a gente defende. Quando a gente defende uma inversão do mecanismo, é justamente isso. Que a Prefeitura pare de trabalhar em prol de capital político e comece a trabalhar em prol do serviço que ela tem que entregar. Me espanta muito perceber que um governo durou oito anos com um nível de aparelhamento que a nossa atual gestão tem. Fico achando realmente que eles são excepcionais na manipulação política e eu não tenho dúvida que ele só conseguiu se sustentar até hoje por conta do volume de royalties que ele foi agraciado. Se esses royalties não tivessem chegado no colo desse governo, a gente, sem dúvida, já teria tirado esse governo quatro anos atrás".
Depois de discorrer sobre ideias que pretende adotar caso seja eleita, Juliana Benício voltou ao ataque. "O que é muito ruim nesse governo é o código genético dele. Todas as escolas, todas as decisões de investimento, são em cima do que dá voto. Por exemplo: educação não dá voto, porque você está ofertando algo para as pessoas que não podem nem avaliar aquele serviço direito. Tudo o que dá voto é aquilo que é privilegiado e a maquiagem de forma muito potencializada. O que venho defender desse governo é a obra do túnel [que liga Charitas a Cafubá], que eles tiraram do papel. Mas, sinceramente, eu me rejeito a ver muitos pontos positivos desse governo".
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Cobrada por um leitor que perguntou em quem ela votou no segundo turno da eleição presidencial de 2018, Juliana disse que "apesar do voto ser secreto, ela não fica em cima do muro": "Votei em Bolsonaro, porque acho que realmente o Brasil precisa de mudança. Eu refutava muito a institucionalização da corrupção. Preferia apostar num governo que aparentava ter uma gestão técnica em volta dele já muito mapeada, como já indicava desde as eleições. Então, nesse sentido, achei que era o caminho que o Brasil precisava para amadurecer. Acho que a polarização que ainda temos não é saudável para o Brasil".
A pré-candidata do Novo explicou as diferenças do seu partido para outros. "O PSL até hoje não se mostrou que é uma renovação efetiva. Ele pode ser uma renovação de ideias quando a gente estava ali há 12 anos com governo de esquerda, então ele se mostrou uma renovação, porque tinha uma pauta mais liberal, mas em termos de mecanismo, de prática, eu sinceramente não percebi uma mudança como o brasileiro precisa. E o Novo é bastante diferente de todos esses partidos. O Novo não usa dinheiro público, tem campanhas extremamente baratas, porque a gente realmente depende de pequenas doações. As práticas são bastante distintas". 
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Live com Antônio Rayol
Pré-candidato à Prefeitura de Niterói, Antônio Rayol, do Podemos, é o convidado de hoje, às 15h, da live promovida pelo O Dia. Você pode participar e fazer sua pergunta. Assista em facebook.com/odiajornal e no youtube.com/tvodia. Participe!
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Como Cleiton ganhou força
A reengenharia promovida no organograma do Governo do Estado por Wilson Witzel promove Cleiton Rodrigues à condição de supersecretário com poderes de um polvo. Um braço de negociador com a Alerj e o outro com uma caneta na mão pronta para influenciar na Comunicação do Governo. Isto só foi possível porque os ex-secretários André Moura e Lucas Tristão foram defenestrados. Cleiton tornou-se o homem da maçaneta.
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Sem mandato
O ex-deputado federal Luiz Carlos Ramos perdeu o mandato, mas continua na ativa. Na semana passada, ele foi vistoriar as obras do Hospital Veterinário da Universidade Rural, ampliado com recursos de emenda do tempo em que era parlamentar. A unidade ficará pronta em três meses, para atender animais da zona oeste. 
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Memorial aos mortos do Covid-19
A Câmara Municipal do Rio será palco da votação, em segunda discussão, para a criação de um memorial às vítimas da Covid-19. Entre os vereadores que assinam o projeto, estão Italo Ciba e Marcelo Siciliano, que foram investigados pela polícia por ligação com milícia. 
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Cerveja e chope na Alerj
Nesta terça (30), às 10h, será realizada audiência pública da Comissão de Tributação, presidida pelo deputado Luiz Paulo (PSDB) sobre três projetos de lei que tratam de ICMS e regime de tributação diferenciada. Um deles suspende a aplicação do Regime de Substituição Tributária nas operações de saída interna de cerveja e chope quando produzidos por microcervejarias localizadas no estado do Rio de Janeiro. 
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PICADINHO
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