Edmar Santos: ex-secretário - Tomaz Silva/Agência Brasil
Edmar Santos: ex-secretárioTomaz Silva/Agência Brasil
Por Sidney Rezende
O ex-secretário de Saúde Edmar Santos sofre na pele o que significa ser escorraçado. Os vizinhos e amigos passaram a rejeitá-lo antes mesmo de ser preso. Pouca gente sabe, mas Santos não é considerado um policial militar puro-sangue. Logo que se formou médico passou a servir à Uerj e, em sequência ao Hospital Pedro Ernesto, onde chegou mais tarde a ser o seu diretor. Os policiais não o tem em boa conta. "A maior parte da vida profissional dele foi adido na Uerj e não na PM", disse um oficial. Edmar Santos deixou de ser major e passou a ser tenente-coronel médico em dezembro de 2018, já secretário. Médicos da corporação se sentiram desprestigiados, embora naquela ocasião a promoção significasse um reconhecimento por "mérito".
A mágoa de muitos PMs é que, enquanto no cargo, Edmar teria virado as costas para a corporação "várias vezes". Pedimos uma nota oficial à PM: "A Secretaria de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro ressalta a sua mais absoluta intolerância e não conivência com atos irregulares ou condutas delituosas por parte de seus membros, agindo com o máximo rigor e a celeridade exigidos nessas circunstâncias, acompanhando e colaborando com a investigação que segue em andamento".
Publicidade
Rejeitado por parentes, amigos, vizinhos, colegas de farda. Para complicar ainda mais, o Ministério Público moveu mais uma Ação Civil de Improbidade Administrativa contra Edmar e outros acusados de uma série de compras suspeitas pela Secretaria com anuência do Governo Estadual. Numa delas, uma empresa foi contratada para a venda de 150 mil unidades da máscara N95, no valor de R$ 2.850.000. Caso, de fato, o ex-secretário parta para a delação premiada, ele terá contra si uma carga pesada vinda da área política. Os dias que se seguem não serão de paz para quem parecia desempenhar com competência o seu ofício na medicina. 
Alívio para funcionários de OS
Wilson Witzel em Hospital de Campanha durante a pandemia do coronavírus
Wilson Witzel em Hospital de Campanha durante a pandemia do coronavírusPhilippe Lima / Governo do estado
Publicidade
Funcionários de Organizações Sociais da área da Saúde poderão receber diretamente do Estado. Projeto de lei foi enviado pelo governador Witzel à Alerj, com pedido de tramitação de urgência. O projeto de lei prevê ainda que seja feito, posteriormente, ajuste de contas com a OS que tiver seu contrato desfeito.
Covid-19: Pensão às famílias de servidores
Publicidade
A Câmara aprovou em segunda instância o projeto de lei do vereador Carlos Eduardo (Podemos), que cria o programa de auxílio às famílias dos servidores que morreram no enfrentamento da Covid-19. Além da recompensa em dinheiro, se garante apoio psicológico e psiquiátrico a essas famílias, caso seja necessário. 
Cadeg pode ter unidade na Tijuca
Publicidade
A Tijuca deverá ganhar uma filial do Cadeg (Mercado Municipal do Rio de Janeiro). Um projeto elaborado pelo deputado Alexandre Knoploch (PSL) pede que o governo do estado ceda o uso de um outro terreno inutilizado da Rio Trilhos para a empreitada. 
Incentivo à leitura
Publicidade
Bibliotecas públicas e de instituições federais deverão ter espaços para livros infantojuvenis, sob pena de não receberem recursos financeiros ou doações para os acervos. É o que determina o Projeto de Lei 621/2020, apresentado pela deputada federal Daniela do Waguinho (MDB-RJ). 
PICADINHO
Publicidade
Detran.RJ: CNHs vencidas antes de 19 de fevereiro já podem ser renovadas. Agendamento pelo site ou pelos telefones (21) 3460-4040, 3460-4041 e 3460-4042.

Prefeitura de Casimiro de Abreu recua na flexibilização das atividades econômicas do município. Medida foi baseada no aumento dos casos de pacientes internados por covid-19 nas últimas semanas. 
Caxias Shopping ganha pela 6ª vez o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente na categoria Shopping Center e Outlet.