Armed Nemr Sarieddine - Divulgação
Armed Nemr SarieddineDivulgação
Por Sidney Rezende
Um dos pontos mais tradicionais do Rio, o Cadeg (Mercado Municipal do Rio de Janeiro) está sofrendo como outros estabelecimentos durante a pandemia. Em sua vice-presidência está Armed Nemr Sarieddine, há 35 anos no ramo da gastronomia, uma das vozes mais respeitadas na busca de saídas concretas para o setor.
Para Armed, o poder público deveria ter feito ações para evitar colapso econômico e fechamento de empresas. "Seja no aporte de crédito para capital de giro; seja em compras governamentais dos negócios locais para a alimentação dos servidores públicos, merenda escolar, distribuição de alimentos entre as famílias carentes. Os governos precisam ser criativos e proativos", disse.

O empresário acredita que falta diálogo entre os governos federal, estadual e municipal trouxe consequências perversas para a economia. "O governo municipal tem a obrigação de dar condições aos empreendedores de nossa cidade a manter suas atividades para gerar e manter empregos, atuar para desenvolvimento de cada bairro, por meio de projetos existentes como foi o dos Polos do Rio, permitindo aos empresários representação nos processos decisórios, particularmente em temas que são diretamente afetados, assim como seus bairros e entornos. O governo do estado deveria estar trabalhando para desoneração dos custos tributários que recaem sobre a cadeia produtiva, acabando com a bitributação ou a múltipla tributação em cadeia, reduzindo o ICMS das empresas de nosso estado e protegendo essa cadeia, em relação aos custos nas tarifas de energia, água e outras concessionárias. Além de atuar como garantidor das operações de crédito junto aos bancos, principalmente para micro e pequenas empresas. O governo federal, certamente o nosso maior sócio, quando trabalhamos vários meses no ano, apenas para pagar tributos, deveria estar cumprindo com suas promessas em aportar valores na economia, principalmente para pequenas e micro empresas, em vez de demonstrar, com certo cinismo, seu interesse em salvar apenas as grandes, enquanto a sentença de falência dos pequenos está sendo decretada".
Problemas para pessoas com deficiência
Vereadora Luciana Novaes
Vereadora Luciana NovaesDivulgação
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A presidente da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal do Rio, vereadora Luciana Novaes, está indignada. Segunda ela, a Prefeitura cortou cerca de R$ 8 milhões do orçamento da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Tecnologia. Isso fará com que equipamentos como os Centros de Referência da Pessoa com Deficiência, Centros de Convivência e Casas Lares interrompam suas atividades ainda no mês de agosto. 
"Onde está o Wally?"
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Ninguém sabe por onde anda o ex-prefeito de Itaguaí Luciano Mota. O promotor Daniel Marones de Gusmão quer saber como eram pagos adicionais de méritos a determinados funcionários municipais. "A denúncia pede a requisição de informações sobre o endereço de Luciano Mota às concessionárias de órgãos públicos, tendo em vista ser notório que o ex-prefeito de Itaguaí vem se esquivando do Poder Judiciário em diversos outros processos", diz documento do MP. 
Organizações Sociais
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O deputado Luiz Paulo deu entrada em requerimento para que seja votado, em regime de urgência, o projeto de lei que determina as diretrizes para as contratações das OSs, Organizações Sociais, permitindo que o Estado tenha mais eficiência na gestão de seus contratos. 
PICADINHO
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Transportes irregulares voltaram a ocupar o entorno da Rodoviária do Rio, sem o rígido controle das normas sanitárias para os usuários. Segundo os dados da Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Rodoviário), o transporte clandestino cresceu 30% durante a pandemia.
Theatro Municipal de Niterói comemora os 96 anos de Nelson Sargento com exposição virtual sobre o artista em suas redes sociais, amanhã (25), às 19h. 
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MetrôRio e Instituto Invepar começaram a distribuir 3,7 toneladas de cestas básicas em comunidades da Zona Norte.