André Ceciliano - Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
André CecilianoPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Por Sidney Rezende
Tão logo tomou conhecimento das denúncias apresentadas pelo Ministério Público contra ele e a Alerj, na última sexta-feira (28), o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, conversou com a sua família para tranquilizar a todos e enviou um áudio de agradecimento pelos apoios recebidos ao seu círculo político. Ele fez um apelo de caráter pessoal: "Evitem fazer minha defesa pública, eu mesmo a farei em pronunciamento no plenário da Assembleia, às 15h, desta terça (1)".
Ceciliano está convencido que está sendo vítima de um jogo político: "O que está por trás é uma coisa maior: É criminalizar a sucessão. É contaminar a sucessão no Estado do Rio. Não temos nada... nada... a esconder. Estão querendo criar um enredo para que nossa administração seja a continuidade da Furna da Onça e das outras operações. Estamos muito tranquilos, 'dizer que deputado que pede recursos para seu município está fazendo coisa errada, então teremos que criminalizar 513 deputados federais, 81 senadores' É um absurdo". Ceciliano separa as motivações de repasse de recursos da Alerj para o Governo Estadual nos anos 2019 e 2020.
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"No ano passado, o estado ainda vinha com problema de caixa, com risco de não pagar décimo-terceiro, folha, e a Assembleia Legislativa economizou R$ 421 milhões, que foram devolvidos ao Tesouro do estado. Em nenhum momento, devolvemos esse dinheiro com o compromisso de ser usado na Saúde, como disseram". Já sobre 2020, o político explicou: "sim, repassamos R$ 100 milhões para que o estado pudesse ajudar pequenos municípios no seu reforço de combate à pandemia. Até o dia hoje, economizamos R$ 230 milhões". Os assessores mais próximos de Ceciliano estão indignados com o que chamam de "injustiça": "Envolver Alerj nisso é surreal, pois todas as porradas na Saúde e no Governo partiram da Alerj". De fato, a abertura do processo de impeachment de Witzel foi voto quase unânime dos deputados estaduais, como também as pressões sobre o governador para demitir secretários como Lucas Tristão e a exigência da Alerj por mudanças de rumo na condução do Palácio Guanabara.
Firjan bajula Bolsonaro
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Em nota oficial, a Firjan lamentou as "questões judiciais envolvendo praticamente todos os governadores que comandaram o estado nos últimos 20 anos". E, aproveitou para bajular o poder federal: "o presidente Jair Bolsonaro está atento ao que acontece no Rio e conhece a realidade do estado como poucos. Esta mesma realidade é conhecida dos ministros da Economia e da Casa Civil, do presidente da Câmara dos Deputados e do presidente eleito do STF. São lideranças que conhecem profundamente os problemas do Rio, seu estado de origem ou adoção". 
Doações para o Instituto Marielle
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Drama da política e do poder
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