Samuca Silva (PSC) decidiu partir para a reeleição em Volta Redonda - Divulgação
Samuca Silva (PSC) decidiu partir para a reeleição em Volta RedondaDivulgação
Por Sidney Rezende
Apesar de ter anunciado que não concorreria à reeleição, o atual prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (PSC), mudou de ideia e não só já está focado no pleito, como partiu para cima dos adversários. Segundo ele, não tem visto propostas concretas e, por isso, está otimista no sucesso da sua mobilização. "Sou contra a reeleição, acho que não é tão legal para a República, mas, neste momento, de prejudicar a cidade pelo nível muito ruim dos candidatos, que até agora não vi nenhuma proposta. Vi todas as entrevistas até aqui e nada de proposta, então, resolvi colocar o meu nome à disposição pela tranquilidade da cidade. Acho muito traumático mudar de gestão neste momento, que a pandemia só passa em fevereiro do ano que vem".

"Se tem muitos candidatos, efetivamente, é bom para a população. A democracia agradece a divergência de ideias e propostas. Quem ganha é o eleitor que vai ter a oportunidade de escolher. Eu vejo que o ex-prefeito [Antônio Francisco] Neto teve uma oportunidade. O grupo político dele não foram só quatro mandatos, mas cinco mandatos, 20 anos. Fez muito pela cidade, principalmente nos dois primeiros mandatos dele. Os dois últimos horrorosos. A cidade sem criatividade, sem manutenção. Eu já fui eleitor dele, mas depois se perdeu pela falta de criatividade. Está inelegível, então, nós temos que entender que ele não é candidato, mesmo que ele coloque. Ou está mentindo para a população ou ele está realmente colocando alguém para ser. Uma estratégia muito parecida com do ex-presidente Lula".

Samuca questionou também o pré-candidato Paulo Baltazar, do PSD. "A cidade de Volta Redonda foi a que mais gerou emprego em 2018/2019. Isso não é um achismo. Não é uma discussão política. É fato, pelo Caged e pelo Ministério da Economia. Nós abrimos e estendemos tapete vermelho às empresas. Retomamos diálogo com a CSN. E esse diálogo se materializou no Polo Metalmecânico. É mentira a afirmação do Paulo Baltazar, que fala que isso começou em 2000. Não. Começou com o nosso governo a retomada de diálogo com a CSN, que acabou lá atrás. Hoje, a CSN não vende um quilo de aço para o segundo polo automobilístico do Brasil, que está aqui na região fluminense. Esse aço vem todo de Minas Gerais, por conta da guerra fiscal. A lei do aço, que vai beneficiar também todo o estado, não apenas Volta Redonda, e vai atrair empresas. Dez empresas é o meu compromisso no próximo plano de governo. Vamos gerar, no mínimo, quatro mil empregos". 
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