No Rio, 78 mil pessoas ainda não tomaram segunda dose da vacinaDivulgação

Por Nuno Vasconcellos
A cidade do Rio de Janeiro já vacinou 2.760.552 pessoas com a primeira dose do imunizante contra a covid-19. Dessas, 975.422 tomaram a segunda. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 78 mil pessoas já aptas a tomarem a segunda dose ainda não compareceram a um posto de vacinação e o número preocupa, uma vez que a proteção efetiva só acontece após as duas doses. Para o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), que também é médico, a falta de compromisso do governo Bolsonaro com a vacinação é a principal causa da ausência. "Responsabilidade exclusiva do governo federal, do Ministério da Saúde, que foi incapaz de fazer uma campanha robusta de defesa da vacinação, da primeira e da segunda doses, informar o que a vacina realmente faz, que as pessoas possam entender que precisam tomar a vacina. Nós não temos outro caminho que não seja a vacinação. Nós não estamos fazendo o distanciamento. A quantidade de pessoas infectadas na rua é muito grande. A transmissão comunitária é muito grande. Então, é absolutamente necessária a vacinação e as vacinas em duas doses que tome no tempo certo", disse.

FAKE NEWS ATRAPALHAM

Desde o início da pandemia a quantidade de notícias falsas sobre a doença e também relacionadas aos imunizantes chega para as pessoas que não recebem informações oficiais adequadas. "As pessoas precisam perder o medo, precisam ser informadas, precisam ser convencidas de que é importante tomar a vacina e que não adianta tomar uma dose só que você não vai estar protegido como teria que estar. Vejo como única solução que os governos municipais, estaduais e o governo federal lancem imediatamente uma campanha com artistas, com pessoas importantes na sociedade brasileira, com formadores de opinião, mostrando a importância de tomar a vacina, mostrando que não há tecnicamente nenhuma contra-indicação para qualquer vacina, que não tem que escolher vacina, que a vacina boa é a vacina no braço. Acho que estamos precisando exatamente de informação". 
Carreata do bem

Evento "Carreata Solidária", em TeresópolisBruno Nepomuceno, Fernanda Costa, Amigos do Antigo

Publicidade
A prefeitura de Teresópolis acertou em cheio com o evento "Carreata Solidária", que reuniu 52 colecionadores de carros antigos do município, Guapimirim, Rio de Janeiro e de Além Paraíba. Seguindo todos os protocolos sanitários, eles desfilaram com suas raridades, originais e customizadas, pelas ruas da cidade.
Cuidado com os idosos
Publicidade
O deputado federal Pedro Augusto (PSD) protocolou, na Câmara dos Deputados, indicação ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de adoção de medidas para reativar o funcionamento do hospital estadual do idoso Eduardo Rabello, na Zona Oeste do Rio. Segundo o parlamentar, “lamentavelmente, o hospital encontra-se com suas portas fechadas por conta da falta de atenção do Poder Público, fato que vem deixando milhares de idosos sem o devido atendimento médico violando o princípio da dignidade da pessoa humana”. O governo do Estado anunciou em março o fechamento da unidade. 
Contra o ataque a jornalistas
Publicidade
A deputada Mônica Francisco criticou a agressão verbal de Bolsonaro à imprensa. "Escandalosos, agressivos e desrespeitosos os ataque feitos por Bolsonaro a trabalhadores/trabalhadoras do jornalismo e a veículos da imprensa brasileira. Como presidente da Comissão do Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Alerj, me solidarizo à profissional vítima de mais um desrespeito e ato violento de Bolsonaro e me somo à indicação da Associação Brasileira de Imprensa, que está na linha de frente na defesa do direito da ampla e livre atividade profissional dos/das jornalistas brasileiros. Atitudes autoritárias de Bolsonaro nos lembram tempos que não queremos mais voltar. Para que nossa democracia siga forte o trabalho livre de profissionais da imprensa é imprescindível". 
Empreendedorismo no Brasil
Publicidade
Para o economista Mauro Osório, "o mais difícil não é abrir uma empresa. É manter micro e pequenas empresas abertas. Nesse sentido, facilitar o crédito para esses setores é decisivo. Os dados das juntas comerciais mostram um grande dinamismo no Brasil e no estado do Rio em abrir micro e pequenas empresas. A questão chave é mantê-las abertas. Principalmente em um país com crédito difícil e absurdamente caro".