A realidade da pandemia da covid-19 fez com que as pessoas adiassem outros tratamentos de saúde. É o que explica a queda no número de casos registrados de tuberculose, mas o aumento na quantidade de óbitos. A cidade do Rio de Janeiro tem a triste marca de ser a segunda capital do país no número de mortos pela doença, atrás apenas de Manaus. Enquanto o Brasil registrou, em 2020, 31 casos por 100 mil habitantes, a capital fluminense teve 85 casos. A seriedade e urgência em tratar o assunto faz a Câmara Municipal do Rio de Janeiro realizar, hoje, a partir das 14h, com transmissão pelo Youtube, um debate público com a Frente Parlamentar de Combate à Tuberculose, que é presidida pelo vereador Paulo Pinheiro (PSOL). "São números alarmantes como uma cidade como o Rio de Janeiro que tinha que estar em melhores condições do que existe hoje", comentou o parlamentar.
"COLCHÃO SOCIAL"
Como explica Paulo Pinheiro, que também é médico, a tuberculose não deve ser tratada apenas pela Secretaria de Saúde. Outras áreas, como assistência social, educação, meio ambiente, fazenda, devem se unir na proposta de governo. "É preciso que a gente tenha uma nova maneira de encarar o tratamento da doença. Precisa de um 'colchão social'", explicou o vereador. "A tuberculose é uma doença que atinge a população mais vulnerável. São três tipos principais de população mais atingida pela doença: população privada de liberdade (carcerária), a população de rua, as populações que vivem em aglomerados urbanos, em adensamentos muito grandes, como os complexos de favelas. Todas as regiões onde se vê claramente nos números que são lugares onde apresentam maior incidência de casos e óbitos. O tratamento da tuberculose não é somente medicamentoso. Não é uma doença só física. É uma doença social", disse. "Precisamos mostrar que as casas desses conglomerados urbanos não podem continuar dessa maneira como estão. É preciso lembrar um projeto de 2011 da Rocinha, onde o PAC derrubou uma série de barracos que existia lá e construiu casas onde o sol entra nas casas, com ventilação maior, e, naquela região, na rua 4, tivemos uma queda bastante grande da incidência de casos de tuberculose", exemplifica o vereador.
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PSD-RJ de olho nas eleições de 2022
Vereador Luiz Ramos Filho foi chamado pelo prefeito Eduardo Paes para missão ambiciosa: montar a nominata do PSD de forma que o partido faça no mínimo dez deputados federais e dez estaduais, no Rio, nas próximas eleições. “Não é fácil, tem que fazer muita conta, mas temos que ter em mente que somos um partido grande, com fundo, tempo de TV e uma ótima estrutura para trabalhar. Com competência e trabalho sério, vamos chegar lá”, disse. “Sem falar que ao menos sete candidatos são secretários de governo e, se elegendo, voltarão aos quadros da prefeitura - o que é um atrativo a mais para os possíveis suplentes”, completou.
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Agilidade na emissão de documentos
Júlio Lopes - Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Júlio LopesLuis Macedo / Câmara dos Deputados
Autor da lei que criou o Ofício da Cidadania, com finalidade de dar maior praticidade e agilidade à população na hora de dar entrada para emissão de documentos, o deputado federal Júlio Lopes (Progressistas) encaminhou aos cartórios de todo o país ofício onde solicita que a lei seja colocada em prática.
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