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Rio - O carioca está cada vez mais acuado pela violência, mas isso não impede que acusados de roubo com emprego de arma de fogo saiam pela porta da frente da prisão. É o que aconteceu com o trio Paulo Roberto França Júnior, Diego Jeferson Coelho da Silva e Douglas de Oliveira Ferreira. Eles foram presos no dia 19 de dezembro em flagrante, mas como até 7 de fevereiro não havia sido realizada a audiência de custódia, que deve ocorrer em 24 horas, e muito menos denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os acusados à Justiça, o desembargador Luiz Noronha Dantas, da 6ª Câmara Criminal, decidiu libertá-los pelo chamado excesso de prazo.

Na decisão, o magistrado ressaltou que seu gabinete entrou em contato telefônico com a Central de Custódia da Capital, em Benfica. Na ocasião, uma servidora informou que a delegacia não comunicou a prisão dos três e que, por isso, o processo estava parado. E acrescentou que outros 80 detidos estavam na mesma situação. Deus salve o Rio.

GARCEZ CORREGEDOR
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A eleição para a cúpula do Tribunal de Justiça é em dezembro. O desembargador Bernardo Garcez diz a plenos pulmões que quer ser corregedor. Em 2013, no TRE, Garcez conseguiu anular a eleição Letícia Sardas para cargo poucos dias antes do término do mandato.
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AUDIÊNCIAS ZERADAS
O Tribunal de Justiça informou que do dia 15 até ontem a Central de Custódia realizou 413 audiências. Com isso, o número de casos teria sido zerado. A assessoria de imprensa alegou que desconhece que 80 detidos não teriam sido levados à audiência até o dia 7 de fevereiro.
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