Os dois acusados vão ser ouvidos por meio de teleconferência  - Guilherme Cunha/Alerj/DIVULGAÇÃO
Os dois acusados vão ser ouvidos por meio de teleconferência Guilherme Cunha/Alerj/DIVULGAÇÃO
Por ADRIANA CRUZ

RIO - As investigações das mortes da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e de seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março, ainda são uma grande colcha de retalhos. Cinco meses depois, não há nenhum indiciado, mas há suspeitas que envolvem políticos e milicianos. Enquanto isso, os promotores Alexandre Murilo Graça, Alexandre Themístocles, Luís Otávio Figueira Lopes, Marcelo Muniz e Márcio Nobre deixaram de atuar no inquérito. A revoada aconteceu porque o principal promotor do caso, Homero das Neves, da 23ª Promotoria de Investigação Penal, foi promovido a procurador. No lugar de Homero, por enquanto, está Alexandre Murilo Graça, mas em setembro assume Letícia Emili que deve contar com o auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público. Graça, Themístocles, Nobre e Muniz também não vão mais participar da apuração dos crimes na internet contra Marielle. O trabalho será feito apenas por Luís Otávio Figueira Lopes.

NOVA BRASÍLIA
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O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública, do Ministério Público, vai atuar nas investigações das chacinas da Nova Brasília, entre 1994 e 1995. Foram 26 mortes. Os casos também tramitavam nas mãos de Homero das Neves. Está uma mexida e tanto no MP.
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REUNIÃO HOJE NO MP
Para traçar os novos rumos do caso Marielle e Anderson com a participação da Polícia Federal (PF) haverá reunião hoje, às 10h, no Ministério Público (MP). O superintendente da PF, Ricardo Saadi, é um dos convidados. O MP defendeu a cooperação na semana passada.
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