Major Alexandre Frugoni - Arquivo Pessoal
Major Alexandre FrugoniArquivo Pessoal
Por ADRIANA CRUZ

Rio - Foi concretizada a expectativa de ganhar a liberdade nesta terça-feira, durante audiência na Auditoria da Justiça Militar, de parte dos dez PMs, entre eles o major Alexandre Frugoni, que comandou a Unidade de Polícia Pacificadora do Caju, como antecipou o blog. A decisão é da juíza a Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros. Ela sustentou que 'neste momento se mostra ser suficiente a substituição da prisão preventiva por medida cautelar menos gravosa'.

A juíza suspendeu o porte de arma dos policiais e proibiu os acusados de sair do Rio por mais de cinco dias sem comunicação ao Juízo, bem como do país, devendo entregar seus passaportes na Auditoria no prazo de 48 horas. Foram soltos, além de Frugoni, André Miraglia Moura, Igor da Costa Pereira Drumond e Iago Ariel Cabral Calheiros. Seis foram mantidos presos no processo sobre latrocínio, roubo seguido de morte e todos  que respondem por outros cinco crimes, entre eles associação criminosa e fraude processual. 

Eles são acusados de transformarem o local em 'mercado persa do crime'. Em outubro do ano passado, um arsenal com mais de três mil balas de vários calibres na sala do comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju, armas raspadas e drogas sem a procedência levaram, à época, à prisão do comandante, major Alexandre Silva Frugoni de Souza, após megaoperação da Corregedoria da Polícia Militar.

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