Neide Cardoso, Procuradora Regional da República - Divulgação
Neide Cardoso, Procuradora Regional da RepúblicaDivulgação
Por ADRIANA CRUZ

Rio - Coordenadora Nacional do grupo de Combate a Crimes Cibernéticos, do Ministério Público Federal (MPF), a Procuradora Regional, Neide Cardoso, alerta que são crimes pregar a violência ou o extermínio de grupos e minorias, ou divulgar mensagens de cunho racista.

Neide revelou que no dia seguinte à disputa do segundo turno das eleições, a página do MPF em São Paulo caiu por causa do excesso de denúncias que totalizaram, em um dia, dez mil.

Com a palavra - Neide Cardoso, Procuradora Regional da República

As pessoas precisam entender que a internet não é território livre?

Sem dúvida. Com as denúncias a gente corre atrás e consegue identificar o autor. Em São Paulo, a página de denúncias do MPF caiu por causa do excesso de denúncias que atingiram o número de dez mil, na segunda-feira, dia seguinte à eleição.

As redes sociais colaboram com o MPF?

Sim. Elas têm canais que identificam abusos. Temos um convênio com a ONG SaferNet Brasil, que ajuda a identificar a URL, o endereço da página, com poucas informações.

O mais difícil é o WhatsApp?

Sim, em razão de as mensagens serem criptografadas. Mas basta que o usuário faça print, cópia da mensagem e forneça o número de celular de onde partiu o texto.

Qual a melhor forma de denunciar?

Pelo formulário da ONG SaferNet Brasil, ao qual temos acesso direto à base de dados da entidade.

 

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