Mano Walter  - Divulgação
Mano Walter Divulgação
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JOSÉ WALTER TENÓRIO LOPES nasceu em Quebrangulo, no Alagoas. Filho da professora Elineusa e do pecuarista Djalma, José Walter começou a cantar e compor ainda na infância, quando se apresentava nas vaquejadas da região. Mais tarde, se tornou o fenômeno do forró Mano Walter. Aos 31 anos, ele faz em média 25 shows por mês e sua agenda está bem dividida entre Sudeste, Centro-oeste e Norte/Nordeste. A inevitável comparação com Wesley Safadão, não o incomoda: "Para mim é um elogio ser comparado ao número 1 hoje do segmento".

Descreva o Mano Walter.

Um batalhador que ama o que faz, música.

De onde você é? Onde você vive hoje?

Sou de Quebrangulo, em Alagoas, e hoje moro em Maceió, também no Alagoas.

É casado? Tem filhos?

Não.

Como é para você ser apontado como um dos grandes nomes do forró da atualidade?

Natural. Estamos crescendo lentamente e com consistência, por isso nem percebemos onde estamos.

Existe algum tipo de rixa com Wesley Safadão?

Nunca! Nos falamos sempre. Recentemente, postei nas minhas redes o CD dele e ele também postou o meu. Wesley Safadão é uma referência.

Quando você se deu conta de que começou a estourar?

Na verdade nunca me dei conta disso, mas os números que hoje alcançamos de público nos shows, YouTube, Spotify e redes sociais sinaliza que tivemos uma evolução na carreira bem expressiva, graças a Deus.

Como você se descobriu músico? Pode contar um pouco da sua história?

Desde pequeno meu pai me levava nas festas no interior e gostava de cantar. Fui para Maceió e na faculdade juntava os amigos e começava a cantoria. Dali montei minha banda e comecei a levar a sério como negócio. Amo o campo, mas a música é a minha vida.

Existe muita competição nesse meio do forró? É verdade que ninguém se respeita?

O mundo é competitivo e no forró não seria diferente. Não temos problema com ninguém, me dou bem com todos.

Quem te inspirou a ser o que você é hoje?

Minha família. Tenho uma tia que tocava sanfona e um primo do meu pai, o Vavá Machado, que na época era uma referência musical no forró. E meu pai e meu avô que me levavam para as festas.

As pessoas te comparam com Safadão? Isso te incomoda?

Não incomoda, ao contrário. Para mim é um elogio ser comparado ao número 1 hoje do segmento.

O que vocês têm em comum?

Somos parecidos musicalmente, não temos preconceitos musicais, gostamos de todos os ritmos. Na vida pessoal somos caseiros e bem família.

Por que te chamam de Vaqueiro da Balada?

Vaqueiro porque comecei cantando nas festas de vaquejada e balada porque fazemos um som mais moderno e tocamos para uma galera mais jovem.

Por que escolheu Mano para seu nome artístico?

Como temos muitos amigos, o 'mano' vem de irmão, companheiro, amigo...

Já pensou em ser outra coisa antes de decidir seguir pelo caminho da música?

Sou formado em Engenharia Agrícola com pós-graduação em segurança do trabalho. Iria com certeza trabalhar no campo.

Hoje você só perde no ranking das músicas mais tocadas do Brasil para o Safadão. Acha que já está no auge da sua carreira ou ainda tem muito público a conquistar?

Estamos no começo da nossa história. Na música temos muita estrada pela frente.

Defina a atual fase da sua carreira.

Feliz com tudo que está acontecendo e com muita disposição para trabalhar e levar alegria para esse povo.

Qual foi ou qual é seu maior desafio no trabalho?

Crescer sempre e ter equilíbrio em todos os aspectos.

É difícil ficar tanto tempo longe de casa para fazer shows?

É a parte mais complicada. Sou muito ligado à minha família e sinto muita falta da presença dos meus pais no meu dia a dia.

Como faz para compensar o tempo longe da família?

Hoje a tecnologia ajuda muito. Uso bastante o FaceTime.

Nas plataformas digitais suas músicas são estouradas. Qual o segredo para tamanho sucesso?

Escolher o repertório certo e acertar na música é 90%.

O cachê aumenta nessa época de festa junina?

Sim. Esta é a melhor época do ano para o forró.

Sua agenda de shows está sempre lotada?

Faço uma média de 25 shows por mês.

Como fazer para conseguir dar conta de tantos shows por mês?

Gostar do que faz ajuda muito.

Existe cantor de forró gay?

Cantor não sei, mas na nossa equipe temos três.

Quando você vem fazer shows no Rio? Os cariocas querem te ver mais por aqui!

Estarei me apresentando no Rio no dia 6 de setembro.

O que você gosta de fazer nas horas vagas?

Andar à cavalo, visitar meu haras e ir na nossa fazenda no interior, onde encontro meus pais.

Tem uma curiosidade sobre você que quase ninguém sabe?

Gosto de andar de skate e curto reggae.

Como é lidar com o assédio na rua?

Normal. Adoro o abraço das pessoas e o carinho dos fãs.

Você consegue ir a algum lugar sem segurança e passando despercebido?

Não ando com segurança. Ando com um assessor e realmente depois da televisão fica mais difícil não ser reconhecido.

Qual o seu maior vício?

O telefone (risos).

Tem alguma coleção?

Sim. Coleciono sapatos.

Pode adiantar uma novidade em primeira mão sobre seus próximos passos?

Vem aí uma música voz e piano. Vai ser um Mano Walter como ninguém nunca viu .

Sonha fazer uma parceria musical com alguém em específico?

Sou fã do Leonardo , seria um sonho gravar com ele.

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