Carol Castro - Vinicius Mochizuki/Divulgação
Carol CastroVinicius Mochizuki/Divulgação
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SUCESSO em 'O Tempo Não Para' como a ex-capitã da Marinha Waleska Tibério, Carol Castro comemora a repercussão de sua personagem nas ruas: "As pessoas prestam continência pra mim". A atriz revela ter sido pega de surpresa ao saber do romance de sua personagem com Samuca, o protagonista da trama, interpretado pelo ator Nicolas Prattes. De volta às telinhas da Globo após a maternidade, Carol fala da mudança na rotina da filha Nina por conta do trabalho, e o quanto a parceria com o marido Felipe Prazeres facilitou a retomada ao trabalho. Vaidosa na medida certa, Carol Castro nunca fez plásticas, mas não esconde de ninguém o quanto adora procedimentos estéticos. Quinze anos depois de sua estreia em 'Mulheres Apaixonadas', ela se diz uma nova mulher, mas garante que uma coisa nunca mudou: o amor pela profissão.

Foi uma surpresa pra você saber do relacionamento da Waleska com o Samuca?

Sim! Não tinha ideia que isso poderia acontecer... Mas é isso, né? Novela é uma obra aberta e tudo pode acontecer! (risos)

O que podemos esperar desse casal?

Os dois estão vivendo um momento difícil na vida e isso acaba aproximando os dois. É uma relação cheia de diálogo e respeito. Ou seja, madura. O (autor) Mário Teixeira é uma caixinha de surpresas... (risos). Vamos ver o que ele 'guarda' para os dois.

Como está a repercussão da sua personagem nas ruas?

Várias pessoas prestaram continência pra mim nas ruas (risos). Outras disseram que ela perdeu a farda injustamente... E sempre elogiando o trabalho com carinho. Esse retorno é muito reconfortante.

O que você e Waleska têm em comum?

Procuro me inspirar na força dela. Mas ela é bem mais durona do que eu (risos). E mais fria também!

Pra você foi difícil ter que deixar a Nina em casa para voltar ao trabalho?

Acaba sendo sim, mas como voltei a trabalhar quando ela tinha 7 meses e ainda viajou comigo pro Uruguai e Veneza pra rodar o longa do Miguel Falabella, já estávamos condicionadas com essa nova rotina. Sinto muita saudade sim, mas voltar a trabalhar também é muito saudável.

Como foi essa adaptação dessa mudança de rotina de vocês?

No início foi mais difícil. Ela era mais novinha, eu tinha muito leite e precisava ficar tirando o tempo todo... Mas agora já estamos mais adaptadas. Meu leite já está diminuindo... Até o corpo está se acostumando com esse novo ritmo. Voltar para casa é sempre um momento de muita alegria!

Na primeira semana da volta ao trabalho, o que você e ela sentiram mais falta?

Dos nossos momentos juntas! Das brincadeiras. Até do cheiro...

A Nina te assiste na TV?

Já me viu sim, mas não é um hábito. Procuro evitar que ela veja muita televisão. Está muito novinha ainda.

O Felipe é um paizão? Como ele te ajuda com a Nina?

Ele é sim. Super companheiro. Faz de um tudo com ela. É lindo de ver... Ele divide bastante comigo as tarefas com a Ninoca.

Tem projetos para o cinema? Quando veremos Carol Castro nas telonas novamente?

Tem o longa 'O Juízo', do Andrucha (Waddington) para estrear e o 'Veneza', do Falabella. Ambos devem ser lançados no ano que vem. Não vejo a hora!

Uma coisa que te tira do sério?

A violência, tanto verbal quanto física, me tira do sério. Hoje em dia tenho visto cada coisa que me deixa muito assustada e indignada.

De 0 a 10, quanto você é vaidosa?

Sete.

Já fez cirurgias plásticas?

Ainda não (risos). Mas quem sabe um dia?

E tratamentos estéticos? É adepta de algum deles?

No momento não estou fazendo por falta de tempo. Mas adoro drenagens, aparelhos pra ajudar na gordura localizada, massagens...

Se pudesse te definir em uma palavra, qual seria e por quê?

Amor. Porque me entrego de corpo e alma em tudo que faço. Sinto muito amor pela minha filha, meu ofício... E sinto que precisamos ser amor porque o mundo está precisando muito.

Como costuma lidar com as redes sociais?

Uso sempre. Mas com moderação.

Já são quinze anos desde a sua estreia em 'Mulheres Apaixonadas'. Naquela época você imaginava que aquela Carol se tornaria o que você é hoje?

Não. Eu não tinha ideia do que vinha pela frente... Posso dizer que aprendi muito nesses anos todos! Como sou diferente daquela época! Os anos nos transformam.

Qual a melhor lembrança da infância?

As horas e horas que eu ficava dentro do mar em Natal... Com a minha pranchinha de surf que tenho até hoje! Vou passar pra Nina quando ela crescer um pouco mais. Eu vivia subindo em árvores, pés descalços...muito contato com a natureza. Tenho muito carinho por essa época.

Um lugar especial?

Noronha. E todo o Nordeste. Sou apaixonada pelos nordestinos. Eu amo o Nordeste porque foi minha segunda casa durante muitos anos. Onde vivi minha infância. Fui pra lá com 5 aninhos. Entre idas e vindas ao Rio, morei um total de 6 anos lá. Com 12 anos fui parar em Bauru. E lá morei dois anos. Então acaba que o Nordeste é o meu lugar especial. Sendo mais específica, Noronha. Eu demorei a conhecer, fui a primeira vez em 2013, mas foi amor à 1ª vista. Onde me sinto muito em casa. Tenho amigos queridos por lá. E estou louca pra apresentar pra Nina! E sem contar que os nordestinos são sensacionais. De uma garra, força de viver, bom humor e hospitalidade sem tamanho! Nós, do sul desse país precisamos aprender muito com eles ...

Uma experiência inesquecível?

Dar vida à Iolanda em 'Velho Chico'. Foi um divisor de águas na minha carreira porque tive a oportunidade de mostrar um pouco mais do meu trabalho. Fui desafiada do início ao fim. Fiz teste pra esse personagem. Quis muito a Iolanda. Sonho trabalhar com algumas pessoas e trabalhar com o Luiz Fernando Carvalho era um sonho antigo. Sabia que seria uma experiência lúdica e forte. E foi. Ele conseguiu extrair de mim nuances que nem eu sabia que seria capaz. Sou muito grata a ele.

Se não fosse atriz, o que provavelmente você teria sido?

Se não fosse atriz, eu seria triste (risos). Não sei, sabia? Por ser filha de ator, sempre vivi nesse meio desde pequena. Mas cheguei a cursar jornalismo... Porém não combinava comigo. Teve um momento da minha vida que queria ser astrônoma! Mas foi sonho de criança , depois passou (risos).

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