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COM TRÊS ANOS de carreira e diversos prêmios e hits, Iza brilhou em 2018 e promete ainda mais sucesso na música em 2019, garantindo que esse será o seu ano. Além de novas parcerias musicais, como a com Falcão em 'Pesadão', que garantiu um 'boom' em sua carreira, a artista também estará mais um ano à frente do 'Música Boa', no Multishow, e confessa estar adorando o momento apresentadora. Na vida pessoal, Iza, que casou no fim do ano passado com o produtor Sérgio Santos, tem o sonho de ser mãe, mas ainda está focada em viver a 'lua de mel' e uma fase de cada vez. Ela fala sobre seus planos com exclusividade para a coluna neste primeiro domingo de 2019.

O que os seus fãs podem esperar de novidade para 2019 na sua carreira?

O que eu posso adiantar é que será um ano de muitos novos encontros. Eu estou realmente realizando o meu desejo de cantar com pessoas que sempre quis cantar. Acho que meus fãs podem aguardar novas parcerias e novos clipes. Sobre álbum ainda estou pensando, não dá para confirmar que virá um novo álbum em 2019, eu não parei de fazer músicas desde que eu lancei o primeiro álbum e tenho bastante coisa nova que quero que meus fãs ouçam.

Você pensa em seguir os passos internacionais de Anitta? Já fez show ou pretende fora do Brasil?

Eu já fiz alguns shows fora do país. Cantei duas vezes em Miami, uma vez em Los Angeles. A última vez foi agora em Las Vegas no Grammy. Não tenho pensado em carreira internacional. Ao longo da minha carreira apareceram oportunidades incríveis, como cantar no 'Person of the Year', no Grammy, abrir para o ColdPlay, cantar com Ceelo Green, com a AlunaGeorge. Encontros que foram interessantes e muito bem-vindos. Mas isso não significa que estou planejando uma carreira internacional. Acho que isso não é algo simples e eu acabei de chegar, tenho muito a fazer antes de pensar numa carreira internacional.

Você tem inspirações na música internacional? Quem é a grande diva do pop pra você ?

Eu tenho várias inspirações internacionais. Acho que sou fã de todas as grandes cantoras internacionais do pop de hoje em dia. Amo principalmente Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna e Lauryn Hill.

Sua carreira é considerada nova (são 3 anos e um álbum). Como é pra você ser considerada uma das principais cantoras no cenário brasileiro atual?

Tenho 3 anos de carreira, mas assinei com a Warner em 2016, em maio, se não me engano. Isso tem 2 anos. Mas, como comecei a trabalhar na carreira autoral um pouco antes, então digo que tenho 3 anos de carreira. E isso para mim é inacreditável, muito gratificante. Tenho vivido coisas que jamais imaginei viver, sou muito grata por tudo.

Quais são seus sonhos profissionais? Qual seu objetivo a longo prazo?

Eu sou formada em publicidade e trabalhei bastante tempo com áudio visual. A música rege a minha vida, mas eu tenho vários outros interesses. É cedo para falar de outros sonhos profissionais, porque em 2019 vou estar totalmente focada na música. Óbvio que um deles é cantar para sempre, já falei isso em outras entrevistas. É um sonho profissional mesmo, porque não sabemos o que pode acontecer. Eu trabalho com a minha voz, espero ter saúde e vontade de fazer isso para sempre.

'Pesadão' mudou a sua carreira? Deu um novo patamar para a cantora Iza?

Com certeza. Eu já tinha lançado outras coisas antes de 'Pesadão' que eu amo e ainda canto nos meus shows até hoje, mas 'Pesadão' representa quem eu sou artisticamente hoje. Nós artistas estamos sempre mudando e evoluindo, aprendendo, querendo fazer coisas novas. E 'Pesadão' foi fruto disso, de muita pesquisa e de tentar entender aquilo que eu gostaria de dizer. E o resultado foi essa música maravilhosa.

'Pesadão' e 'Ginga' bombaram e são parcerias com outros cantores. Como foram essas parceria?

Muitas pessoas me conheceram através de 'Pesadão', a grande maioria dos meus seguidores. E eu sou muito grata a essa música. 'Ginga' também, eu amo a música de paixão. E que também é uma parceria com uma pessoa incrível. Foi muito bom, um privilégio, muito bonito poder ter Falcão e Rincon nesse trabalho de estreia.

Como foi a parceria musical com a Sandy? Como foi trabalhar com ela em 'Eu só preciso ser'?

Eu sou fã da Sandy. Acho que todo mundo da minha geração é fã dela, a grande maioria. Ela é uma grande referência musical para mim. E foi surreal saber que ela admira o meu trabalho. Isso é uma das grandes conquistas de 2018 para mim. É lindo ver uma pessoa com uma carreira tão bonita, tão sólida e alguém tão respeitado e querido por mim. Foi superbacana trabalhar com ela. Foi demais estar no estúdio com ela e com o Lucas. Essa música foi um presente de 2018.

Você estará novamente no 'Música Boa' em 2019. Como está a expectativa?

Estou bastante animada para voltar para o 'Música Boa'. Fiquei lisonjeada pelo convite de apresentar essa segunda temporada. Foi um desafio para mim a primeira e teve uma repercussão excelente. Descobri que é algo que eu adoro fazer e vou me divertir muito em 2019. Vocês podem esperar por novidades no programa. Apresentar a atração é como se eu estivesse de anfitriã numa grande festa, é isso que parece, um show ao vivo, que gravamos e nós jogamos!

Você já pensou em ser apresentadora antes?

Eu não pensei em ser apresentadora antes. Fiz faculdade de publicidade e tive contato com jornalismo. Sempre fui fascinada com isso, mas nunca achei que pudesse dar conta. Então isso foi também uma grande e grata surpresa em 2018.

Você termina 2018 casada. Era um sonho? Como foi a cerimônia, festa e lua de mel?

Com certeza ter uma família sempre foi o meu sonho. O casamento foi uma surpresa para mim. Não achei que me casaria em 2018. Por outro lado, não imagino ter terminado o ano de outra forma. Eu me sinto muito abençoada por ter o Sérgio na minha vida. Foi um presente que a música me deu. A cerimonia não poderia ter sido mais perfeita. Todas as pessoas que eu mais amo estavam no mesmo lugar, nos divertimos muito. A festa vai ficar para sempre na minha memória e na memória de quem estava lá. A lua de mel foi a cereja do bolo, um descanso que estávamos precisando e Deus foi muito generoso em abençoar todos os dias da nossa viagem.

O que muda na vida profissional da cantora Iza após o casamento? Vai dedicar mais tempo para o marido?

O que está acontecendo é que estamos tendo menos dificuldade de nos vermos. Porque agora moramos juntos. Sempre dávamos um jeito, várias vezes na semana, mas era sempre uma correria. Agora estamos no mesmo lugar e isso está sendo incrível, poder dividir a vida com a melhor companhia que eu já tive.

Como é trabalhar com o marido? Rola algum estresse pelo excesso de convivência? Leva trabalho pra casa?

Trabalhar com o Sergio é incrível e sempre foi. Trabalhava com ele antes de sermos namorados e eu sempre o admirei . Conseguimos dividir muito as coisas no trabalho. Ele não me acompanha em tudo, trabalhamos juntos apenas no estúdio e conseguimos dividir bem as coisas. Por outro lado, agora temos um estúdio em casa e gravo muita coisa com ele, muitas vozes, isso facilita as coisas. Quando eu tenho uma ideia, quando quero registrar algo, já estou dentro da minha casa, no estúdio.

Estão pensando em filhos?

Tenho o sonho de ser mãe, deve ser uma experiência incrível e é claro que temos muita vontade de termos mais de um filho, inclusive. Mas estamos vivendo uma fase de cada vez.

Você é considerada um 'dos ícones do feminismo' atual no Brasil. Como você encara esse título? O que é ser feminista pra você?

Para mim ser feminista é basicamente lutar pelos direitos e deveres iguais entre homens e mulheres. Me sinto muito lisonjeada, de saber que algumas pessoas me enxergam dessa forma. Tenho 28 anos e o feminismo ainda é recente para mim e fico feliz porque respeito muito o movimento.

Além disso você também representa o movimento negro. Já sentiu preconceito racial ou por ser mulher após se tornar famosa? E antes? Algo mudou?

Depois de ficar famosa não, mas claro que já sofri preconceito, assim como qualquer mulher negra no Brasil. Ou homem. Depois que você fica em evidência, as pessoas se acovardam e tem medo de falar certas coisas pelo impacto que isso pode ter. Eu tenho clara noção que o preconceito e o racismo seguem presentes e por isso temos que seguir lutando contra eles.

Qual o seu recado para meninas/mulheres que se espelham na sua história para alcançar o sonho?

Sempre dizer para as meninas e meninos que se espelham em mim que tudo é possível, de verdade. Temos alguns planos e sonhos na cabeça, mas às vezes a vida nos dá muito mais do que pedimos. A vida não tem limites, então temos mesmo que sonhar alto e não ter medo de correr atrás deles, porque eles realmente acontecem.

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