A arquitetura biofílica está em alta nos projetos de todo o país, conectando os moradores à natureza com iniciativas que podem estar na fachada e nas áreas comuns dos condomínios, trazendo vários benefícios. Estudos indicam que a presença de elementos naturais em ambientes causa efeitos positivos na saúde mental e física das pessoas. De acordo com o “Relatório sobre o impacto global do design biofílico” conduzido por especialistas mundiais nos ramos de construção sustentável e bem-estar, essa conexão homem-natureza é muito necessária em razão do avanço da urbanização no mundo.
No Rio de Janeiro, o conceito está, por exemplo, no Zenture Residencial, lançamento do Opportunity Imobiliário em Botafogo. A arquitetura biofílica, que valoriza a relação com o verde, pode ser vista na fachada com jardineiras projetadas que serão irrigadas automaticamente com reuso de águas pluviais. Outro detalhe é que como o residencial será construído na Rua Sorocaba, nome que em tupi-guarani significa “terra rasgada”, a cor de barro estará presente nos tijolos do grande painel que ficará no hall de entrada.
Jardins verticais
Já em Santa Catarina, o empreendimento Parque Camboriú contará com jardins verticais, iluminação natural, áreas abertas e design que favorecem a circulação de ar e o contato com a natureza. Além disso, terá vista permanente para 8,5 mil metros quadrados de área verde preservada. O complexo está em construção e tem previsão de entrega para 2027. “Nos últimos anos, as pessoas passaram a buscar mais qualidade de vida, onde a natureza é um dos itens mais procurados. Porém, como vivemos em um país em franco desenvolvimento, a urbanização é inevitável. A solução é investir em estruturas sustentáveis e que tragam a aproximação com a natureza. Relatórios internacionais comprovam que a biofilia é alternativa para melhorar a experiência das pessoas nos ambientes construídos”, conta Filipe Pitz, CEO do Parque Camboriú.
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