Residencial no Porto Maravilha tem 500 unidades entre estúdios e um quartoDivulgação
Porto Maravilha já conta com cerca de 8 mil novas moradias
Região oferece imóveis para todas as faixas de renda
Morar no Porto Maravilha já é realidade para as primeiras famílias que receberam seus imóveis recentemente pelas mãos da Cury Construtora. Para se ter ideia, já foram lançadas pela empresa cerca de 8 mil novos imóveis no local. Entre eles está a segunda fase do Heitor dos Prazeres, empreendimento que faz uma homenagem ao compositor, cantor e pintor brasileiro.
O condomínio Colombina tem 500 unidades entre estúdios e um quarto, além de 500 vagas para bicicleta, lazer, segurança e conveniências. “O Heitor dos Prazeres carrega uma grande responsabilidade que é preservar a essência da história da região, mesmo com o avanço e lançamentos residenciais. Ao escolher homenagear esse artista de tanta importância para a história da região e do Rio de Janeiro, assumimos a responsabilidade de mantermos uma grande exposição a céu aberto”, afirma Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury Construtora.
Paulo Takito, sócio-diretor da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado, lembra que, desde 2007, a empresa já visualizava o potencial do Porto Maravilha. “Desde essa época percebemos por meio dos nossos estudos que o Porto Maravilha era uma oportunidade histórica de requalificar o Centro do Rio, seguindo exemplos notórios como o de Barcelona. No entanto, o movimento não aconteceu na velocidade e na forma que esperávamos. Agora, é possível ver um cenário mais maduro que tem a participação dos governos municipal, estadual e federal, e da iniciativa privada, o que é muito positivo para a região”, destaca Takito.
Segundo o executivo, com a nova realidade do Porto Maravilha, a tendência é que o deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa diminua, reduzindo assim o tempo perdido no trânsito. Esse perfil foi nomeado pela Urban Systems como “carioca viajante”. “Era o profissional que morava longe e que viajava todos os dias para trabalhar no Centro. O carioca de menor renda era o que mais sofria, pois passava duas, três horas no trânsito. Já o que tinha uma renda melhor, muitas vezes, alugava ou comprava um apartamento pequeno na região para estar próximo do trabalho e, nos finais de semana, ia para casa ficar com a família. Vimos muito isso com pessoas que tinham a primeira residência na Barra da Tijuca, no Recreio dos Bandeirantes e em Niterói”, conta Takito.
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