Para garantir a melhor convivência, é importante que os tutores conheçam as regras do ambiente e a Lei do SilêncioFreepik
A cada 100 apartamentos no país, 13 têm pets
Cachorros são maioria, com 69,4%, e gatos representam 27,5%, segundo pesquisa
Veja só este levantamento: a cada 100 apartamentos no país, 13 têm animais de estimação. O estudo da startup uCondo aponta que os cachorros são a preferência dos moradores, com 69,4%. Os gatos ficaram em segundo lugar com 27,5%. Porcos, roedores e répteis também apareceram na pesquisa, representando 3,1% das respostas.
Com o aumento da presença de pets nos condomínios, é natural que situações ocorram, entre elas barulho, sujeira e até circulação nas áreas comuns. Para se ter ideia, a startup registrou mais de 1 mil reclamações relacionadas ao assunto. "Esses desafios ainda não são capazes de diminuir o número de animais nos prédios, embora já tenham acontecido proibições em diversos condomínios. Por isso é tão importante criar regras referentes aos animais domésticos para que todos os moradores estejam 'na mesma página' para cumpri-las", recomenda Marcus Nobre, CEO da uCondo.
Ele lembra que, em muitos prédios, os animais de estimação já contam com infraestrutura especial só para eles. “Esses espaços contribuem para a qualidade de vida dos animais, mas também ajudam a fortalecer a convivência entre os moradores, que têm a oportunidade de socializar enquanto seus pets brincam", observa Nobre.
Para garantir a melhor convivência, é importante que os tutores conheçam as regras do ambiente, bem como a Lei do Silêncio para evitar conflitos. “É direito dos moradores utilizarem suas partes da edificação sem perturbar a paz alheia. As infrações como barulho excessivo e perturbação de sossego, incluindo as causadas por animais, podem acarretar advertências e multas”, alerta Nobre.
Segundo o CEO, alguns condomínios permitem pets, outros não. “Aqueles que autorizam a convivência entre humanos e bichos de estimação precisam entender e seguir as diretrizes comuns, que podem incluir cadastro de animais, restrições de tamanho e raça, uso de coleira em áreas comuns, áreas específicas para animais, limpeza das fezes, controle de ruídos, evitando danos e respeitando vizinhos. Cumprir leis locais de vacinação e regulamentação é essencial”, ressalta Nobre.
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