Área de lazer de residencial na Zona Oeste que será a primeira fase de um bairro planejadoDivulgação
Fazenda centenária na Zona Oeste se transformará em bairro planejado
Primeira fase do empreendimento terá 602 lotes, lazer e segurança
Uma fazenda do ano de 1700, entre Campo Grande e Guaratiba (Zona Oeste do Rio), que já foi cenário de novelas, vai se transformar em um bairro planejado. A primeira fase, que se chama Viverde Mato Alto, terá 602 lotes de 255 a 599 metros quadrados (m²). O projeto é parceria entre a Fazenda Mato Alto e a Uniqo Urbanismo, que chega ao mercado imobiliário carioca após desenvolver loteamentos na Região dos Lagos.
Segundo Diogo Garcia, diretor Comercial e de Marketing da Uniqo, a área do residencial terá 264 mil m². “Será a maior área de lazer da região. Para se ter ideia, serão 14 praças e oito jardins, além de um verdadeiro clube com várias atrações para todas as idades", afirma Garcia. Os terrenos têm preços a partir de R$ 159 mil e o financiamento pode ser feito direto com a empresa. O Valor Geral de Vendas (VGV) estimado é de R$ 132 milhões.
Para Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado, empreendimentos com este perfil voltados para a classe média e para o econômico estão ligados a um novo comportamento da demanda da população, que mudou completamente após a pandemia. “As pessoas que desejam morar em condomínios de terrenos buscam por mais qualidade de vida e têm consciência de que morar e viver fazem parte de uma só equação. Elas querem estar perto do trabalho, da escola, do supermercado e assim por diante”, observa Assumpção.
Ele complementa que já é possível ver exemplos no país de condomínios de lotes bem localizados, diferente de antigamente quando eles ficavam afastados, o que dificultava a percepção de qualidade de vida da população. “Esses projetos são uma grande oportunidade para revitalização dos centros urbanos que hoje estão muito degradados, pois são áreas com uma infraestrutura muito boa que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de produtos de moradia de classe econômica e média”, ressalta Assumpção.
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