Prefeitura de Búzios cancela show pirotécnico no RéveillonArquivo/ Luiz Felipe Rodrigues (RC24h)

A Prefeitura de Búzios cancelou o show pirotécnico que seria realizado no Réveillon, entre este sábado (31) e domingo (1º), na Orla Bardot, em Manguinhos, Geribá e na Rasa.
A decisão do prefeito, Alexandre Martins (REP), levou em consideração que não havia com a empresa contratada o acerto de que os fogos seriam de baixo estampido e um acidente ocorrido na última virada.
A Lei Municipal nº 1.690, de 22 de novembro de 2021, determina a proibição do comércio, manuseio, utilização, queima e a soltura de fogos de artifício sonoros no município.
A proibição se estende por todo território do município, em recintos fechados e abertos, áreas públicas e locais privados, áreas urbanas e rurais.
O não cumprimento da Lei acarretará aos infratores lacração e interdição do imóvel e multa.
Por motivos técnicos e processuais não foi possível garantir a queima de fogos de artifício considerados “Casses A e B”, de vista, sem estampido ou que contenham até 25 centigramas de pólvora por peça.
Outro fator, foi que a empresa afirmou não ter mais balsas disponíveis para o fornecimento, o que acabou por acarretar questões técnicas para a contratação.
Então, por prudência, optou-se por cancelar para não ocorrerem os mesmos problemas anteriores
O secretário interino de Turismo de Búzios, Maycon Siqueira, afirmou ao Portal RC24h nesta sexta-feira (30) que, no ano passado, o show pirotécnico ocorreu com os explosivos tradicionais e isso gerou até denúncia no Ministério Público.
Apesar do cancelamento da programação da Prefeitura, os hotéis, pousadas e casas de festas privadas devem fazer a apresentação normalmente
No Réveillon 2021/2022, a queima de fogos no píer do Centro registrou um acidente. Os fogos explodiram e os rojões atingiram o público que estava na areia da praia.
Em entrevista a um jornal da cidade, o empresário Sérgio Augusto, que é um dos responsáveis pela empresa PIROEX LTDA, que estava apta a realizar o serviço em Búzios, disse que até quinta (29), por volta das 18h, estava tudo fechado para acontecer a queima de fogos.
“O contrato sendo cumprido a empresa empenhada em entregar o serviço. Porém, em seguida, o secretário [Maycon Siqueira] tinha ligado relatando que o procurador do município, Thiago Santos Ferreira, havia feito várias exigências de última hora que nem cabia a Prefeitura”, relatou Sérgio.
“Mais uma vez estou sendo lesado pela administração de Búzios. Dessa vez quem sairá como mocinho da história? A vítima sou eu, mais uma vez”, arrematou Sérgio ao jornal.