Vereador Elifas Ramalho (PP), na sessão desta quinta (9), horas antes do crimeASCOM

O município de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, ficou em choque com o crime que vitimou o vereador Elifas Ramalho (PP) na noite desta quinta-feira (9). Elifas foi baleado em um bar no bairro Estação durante um tiroteio que deixou outras duas pessoas feridas e duas mortas, incluindo o irmão do parlamentar, Geraldo Mangela dos Reis Ramalho, o "Lite", como era conhecido. Lite comemorava seu aniversário quando tudo aconteceu.

O prefeito de Iguaba Grande, Vantoil Martins (CID), lamentou profundamente o ocorrido e informou que conversou com a esposa do vereador, que informou que ele passou por uma cirurgia bem-sucedida no braço, mas ainda precisa de um novo procedimento cirúrgico para remover uma bala alojada em uma de suas pernas. O prefeito afirmou que a população não está acostumada com esse tipo de violência, já que é uma cidade tranquila com baixíssimos índices de criminalidade.

O vereador Adriano Tikinho (DEM), amigo pessoal de Elifas, lamentou o crime e afirmou que Ramalho está sem risco de vida, mas deverá ser transferido para realizar uma cirurgia de prótese e limpeza após ter sido vítima de tiros que causaram fraturas expostas.

O vereador Paulo Rito afirmou estar sem chão com o caso.

A Câmara Municipal emitiu uma nota oficial manifestando solidariedade e sentimento de pesar às famílias e amigos das vítimas. O poder legislativo municipal informou que, após o ocorrido, o estado clínico de Elifas é estável, sendo afastada a possibilidade de óbito.

As investigações apontam que o principal suspeito de cometer o crime foi solto em audiência de custódia na terça-feira (7), o que gerou ainda mais revolta na população de Iguaba Grande. O prefeito Vantoil afirmou que está acompanhando de perto o estado clínico do vereador e as investigações da Polícia Civil, "na qual confia plenamente". A Polícia já tem uma linha de investigação e espera que o caso seja esclarecido o mais rápido possível.

A segurança é uma prioridade em Iguaba Grande e Vantoil fez questão de afirmar que todas as providências estão sendo cobradas do poder público e da secretaria estadual de Segurança.