Magdala Furtado, Rosalice Fernandes e Marcella Santanna Renata Cristiane

Cabo FrioQUAL O TAMANHO DESSE PODERIO?

Já estamos há duas semanas no mês do Meio Ambiente e Cabo Frio, uma das cidades que tem o conjunto de belezas ambientais dos mais importantes da Região dos Lagos, segue sem comandante na pasta. Isso porque a prefeita Magdala Furtado (PV) demitiu o responsável sem dar motivos e até agora não nomeou ninguém. Os comentários nos bastidores é que cada hora um vai assumir. No entanto, a fiscal de obras Marcella Santanna foi nomeada pela prefeita Magdala Furtado como a nova secretária adjunta da pasta, função que ela exercia no governo de Zé Bonifácio, quando Rosalice Fernandes era a secretária titular. Marcella é o braço direito de Rosalice e é a defensora mais entusiasmada do projeto Ecovida. Ecovida é justamente a ONG que está envolvida no escândalo das emendas parlamentares que foram destinadas a equipamentos da prefeitura de Cabo Frio, cuja verba, quase metade dela, tem sido destinada a pagamento de consultoria. Essa nomeação é prova do poder que EcoVida tem no governo Magdala Furtado. Resta saber o tamanho desse poderio.
 
Magdala Furtado e Ecovida - Rede social
Magdala Furtado e EcovidaRede social

MAIS QUESTIONAMENTOS

E falando sobre a atuação do Instituto Ecovida em Cabo Frio, um adendo: quem procura, acha… Neste caso, mais questionamentos e reflexões. Do orçamento de R$ 1.629.208 destinado às obras no Parque Natural Municipal Dormitório das Garças, 45% está sendo para “estruturar a equipe”, o que vale R$ 779.503,82. Já para a restauração do deck e do observatório, de acordo com o planejamento, está sendo destinada a quantia de R$ 425 mil, ou seja, 26% do valor total da emenda. O problema é que, nos arquivos disponibilizados pela transparência do Governo, a pessoa jurídica contratada para realizar o trabalho oferece apenas a mão de obra, não o material. Outras três empresas, que ofereciam mão de obra também participaram da cotação, inclusive uma com o mesmo valor de R$ 425 mil. Estranho, não é? E não para por aí, não. A mesma pessoa jurídica foi contratada para realizar a implementação estufa, sem nem mesmo participar da cotação para analisar propostas. Os contratos, inclusive, são iguais, com apenas mudanças nos termos. É possível, inclusive, identificar erros no documento, que são sanados através de uma pesquisa minuciosa. E diante disso, o questionamento que fica é: por qual motivo o Instituto Ecovida optou justamente pela pessoa jurídica que, na teoria, cobra mais caro? Afinal, material é caro. Existe algum interesse por trás? A quem isso favorece? São tantas dúvidas – que estão longe de serem esclarecidas.