Prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado (PV)Rede social

Cabo FrioMANDADO DE SEGURANÇA

A justiça impetrou mandado de segurança contra a prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado (PV) para que ela suspenda imediatamente o contrato com a nova empresa, Green Card – contratada com dispensa de licitação -, que passou a administrar a Moeda Social Itajuru no lugar do Instituto E-dinheiro Brasil, recentemente. Na decisão, a juíza Renata Oliveira acatou o pedido do E-dinheiro, cujo contrato assinado valeria até 2026. Antes de rescindir o contrato, quase dois anos antes do acordado, a Prefeitura já devia cerca de R$ 1,2 milhão ao banco administrador da moeda social. Agora é que são elas, porque a decisão também deverá atrapalhar a vida dos beneficiários. Isso porque a Prefeitura convocou a população e ainda está distribuindo o cartão. Parte dos beneficiários já receberam o dinheiro e gastaram. Agora, com esse cancelamento, o Município terá que voltar com o contrato do banco anterior. Ou seja, Magdala vai ficar devendo aos dois. E a população que tem direito ao benefício fica no meio desse tiroteio. É aguardar pra ver.
 
Charles Braz, superintendente do RH da prefeitura de Cabo Frio  - Rede social
Charles Braz, superintendente do RH da prefeitura de Cabo Frio Rede social


"AGORA VAI VIRAR O CAOS, MESMO"

Em Cabo Frio, mais um dia (a)normal, nesta quinta-feira (24), desde que a prefeita Magdala Furtado (PV) foi derrotada nas eleições. Fornecedores aflitos sem saber se vão receber, exonerações a rodo, servidor com a faca no pescoço rezando pra receber antes de ser demitido e por aí vai. O clima é de total apreensão e fontes chegaram a dizer que "a Prefeitura está uma bagunça, em todos os sentidos". Se tava ruim, agora pode piorar. Isto porque Magdala exonerou o superintendente de RH, Charles Braz, funcionário de muitos anos e que já passou por vários governos e conhece tudo no departamento. Disseram que a atitude foi equivocada tal como ocorreu quando a prefeita assumiu o cargo e exonerou o tesoureiro da secretaria de Fazenda, Welerson Figueiredo, e depois o renomeou, com a justificativa que foi um erro administrativo. Na Praça Tiradentes só se falava nisso.