Renan Dal Zotto comanda a Seleção masculina de vôlei pelo segundo ano - Marcelo Zambrana/Inovafoto/CBV
Renan Dal Zotto comanda a Seleção masculina de vôlei pelo segundo anoMarcelo Zambrana/Inovafoto/CBV
Por ANA CARLA GOMES

Depois de ter estreado no comando da Seleção masculina de vôlei em 2017, com o vice-campeonato da Liga Mundial e os títulos do Sul-Americano e da Copa dos Campeões, Renan Dal Zotto inicia o seu segundo ano à frente da equipe brasileira. Após vencer dois amistosos com a China em Taubaté (SP), o Brasil estreia na Liga das Nações nesta sexta-feira, às 15h (de Brasília), contra a Sérvia, na cidade de Kraljevo. A competição substitui a Liga Mundial e a ideia do treinador é dar chance ao maior número possível de jogadores, de olho no Mundial, na Bulgária e na Itália, de 10 a 30 de setembro.

"Iniciamos já como primeira grande missão estrear em uma competição nova, muito dura, com muitas viagens, um modelo diferente do que estávamos acostumados e, por isso, estamos tentando de todas as maneiras usar a maior parte do grupo. Este segundo ano é muito importante, ano de Mundial e, sempre vamos entrar para buscar o melhor resultado possível, mas vamos usar a Liga das Nações também para testar novos garotos e, quem sabe, chegar com uma equipe com mais possibilidades para o Mundial. Vamos tentar dar jogo para mais jogadores", afirma Renan.

Além da Sérvia, o Brasil enfrentará, neste sábado e no domingo, a Itália e a Alemanha. "É um grupo muito forte. A Sérvia é uma forte candidata ao título, assim como a Itália, e a Alemanha é a vice-campeã europeia. Então, todo jogo vai ser muito difícil. Mas, independentemente disso, vamos dar uma rodada. Vamos tentar dar oportunidade a quase todos de sair jogando uma partida, pelo menos, nessa competição", diz o treinador.

No Mundial, o Brasil fará sua estreia contra o Egito, no dia 12 de setembro. "Independentemente do adversário, vamos entrar sempre com a força máxima. Até porque, um Campeonato Mundial não dá chances a tropeços. Temos que estar sempre muito bem e buscando a melhor qualidade de jogo possível. O Egito é uma seleção ainda sem grande tradição, mas que vira e mexe participa de campeonatos grandes. É uma equipe qualificada e sabemos que vamos precisar do que temos de melhor", analisa Renan.

 

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