Aos 25 anos, Gabi começa a viver sua primeira experiência no exterior, pelo VakifBank Istambul, da Turquia, justamente na temporada de clube anterior aos Jogos de Tóquio (2020). A ponteira, que tem no currículo seis anos como jogadora do Sesc RJ sob o comando de Bernardinho e uma passagem vitoriosa pelo Itambé-Minas com o técnico italiano Lavarini, mira agora na sua adaptação à equipe turca, mas aposta na sua evolução rumo à Olimpíada.
"Como sempre falo, foi uma decisão que foi sendo tomada aos poucos. Fui me desenvolvendo como atleta a cada temporada e chegou a hora de realizar esse sonho que sempre tive. Claro que defender o Vakif nos faz sempre pensar em títulos. Mas a concorrência tanto na Turquia quanto na Europa é gigantesca. A história e o peso do Vakif sempre o credenciam entre os grandes, vamos tentar buscar todos os títulos que disputarmos. Mas preciso pensar primeiro na minha adaptação ao time, entender como elas jogam. É outra escola, outro técnico e outro ritmo de jogo", pondera Gabi.
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Ela sabe que a experiência na Turquia pode ser fundamental quando ela estiver a serviço da Seleção: "Mas quero levar tudo que enfrentar, aprender e me desenvolver aqui para o Brasil. 2020 é um ano importantíssimo também e eu quero chegar lá da melhor forma possível. Tenho certeza de que essa temporada aqui vai me fortalecer e fazer evoluir ainda mais rápido".
Gabi chegou à Turquia no domingo e conta que foi muito bem recebida: "Todos no clube foram muitos receptivos e já adorei a minha casa, fica próxima ao clube e é bem localizada. Como já esperava, a estrutura como um todo é muito boa, tanto de fisioterapia, musculação, ginásio etc. Como todo mundo fala inglês, estou conseguindo me adaptar bem. Eu cheguei no domingo, treinei na segunda e ontem (na quarta-feira) já viajamos para jogar. Então, ainda não tive tempo de perceber muita coisa. Mas aos poucos vou descobrindo a cidade e me adaptando".
