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Por Herculano Barreto Filho

Um incêndio, um forte temporal, um assalto a residência ou até mesmo um vazamento pode causar transtornos no nosso cotidiano. O que pouca gente sabe é que é possível se proteger desse tipo de situação a um custo bem abaixo dos seguros mais tradicionais do mercado. O seguro residencial não é exatamente o tipo de apólice de grande procura. Nem o baixo valor cobrado aos segurados sensibiliza os consumidores.

Um levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) aponta que apenas 15% dos imóveis estão cobertos no país. Com 20,3%, o Rio aparece na discreta 5ª posição no ranking por estado, atrás de Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Piauí está na última posição, com índice de 1,78% dos imóveis segurados. Em contrapartida, o índice de renovação é de cerca de 85%. O preço médio da apólice é de R$ 325 por ano, segundo a pesquisa.

Danilo Silveira, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), acredita que a fórmula para mudar esse cenário é simples. Para ele, os clientes não têm muito conhecimento sobre esse tipo de apólice. "É muito mais vantajoso, por exemplo, do que um seguro de automóvel. Precisamos ter mais ofertas para que as pessoas possam passar a ter conhecimento sobre o custo-benefício desse seguro", explica.

Como exemplo, cita a possibilidade de oferecer a apólice até mesmo para inquilinos que morem em imóvel alugado. "O cliente tem móveis, eletrodomésticos e outros bens. Se houver incêndio ou roubo, quem vai arcar com o prejuízo?", questiona.

Outra vantagem que pouca gente sabe é o direito à assistência técnica, com encanador, eletricista e chaveiro emergencial. "Recomendei a um amigo, que precisaria pagar R$ 5 mil para o vizinho do apartamento debaixo porque o encanamento rompeu e causou dano", conta Danilo.

APOSTA NA TECNOLOGIA

Cerca de 20 alunos participam de um programa idealizado pela seguradora Mongeral Aegon e pelo IRB Brasil-RE em parceria com a PUC-RJ. No Insurtech Innovation Program, eles aplicam conceitos de tecnologia e inovação como IoT, blockchain e inteligência artificial na solução de um problema do mercado de seguros. Hoje à tarde, os estudantes vão apresentar o resultado do trabalho. As soluções mais adequadas podem receber o investimento das empresas. "O mercado de seguros é tradicionalmente um setor conservador. Essa é uma proposta de soluções cada vez mais modernas e inovadoras", comenta Nuno David, diretor de Marketing da Mongeral Aegon.

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