A equipe de Paulo Guedes havia divulgado que o mínimo iria a R$ 1.039 - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A equipe de Paulo Guedes havia divulgado que o mínimo iria a R$ 1.039Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Herculano Barreto Filho
Brasília - De olho em políticas públicas voltadas para o setor de seguros, representantes da Confederação das Seguradoras (CNseg) se aproximam cada vez mais de pessoas ligadas aos Três Poderes em Brasília. Num intervalo de apenas dez dias, a entidade se reuniu com pessoas da alta cúpula do governo federal no Planalto. No dia 31 de julho, o encontro foi com o vice-presidente Hamilton Mourão. No dia 9 deste mês, houve uma audiência com Paulo Guedes, ministro da Economia (foto ao lado). Entre 4 e 5 de setembro, a CNseg promove a 9ª edição do Conseguro, também em Brasília.
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Com o tema 'As Novas Fronteiras do Desenvolvimento', o evento vai reunir cerca de 700 pessoas para debates técnicos com especialistas sobre tendências do segmento, economia, poupança a longo prazo e investimentos em infraestrutura. Nesta semana, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou presença como palestrante no encontro.
Paralelo a isso, representantes do setor também se mobilizam para aprovar projetos de lei de interesse do segmento no Congresso. A proposta que amplia a presença do seguro em obras de infraestrutura deve ser colocada em votação em breve. O Projeto de Lei 6814/2017 prevê alterações na Lei de Licitações, com a adoção de seguro garantia obrigatório para obras acima de R$ 100 milhões e ampliação da garantia para 30% do valor do empreendimento. A lei atual permite, mas não obriga, a contratação de seguros que podem variar de 5% a 10% do valor da obra.
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O assunto também consta entre 'As Propostas do Setor Segurador Brasileiro 2019/2022', elaborado no ano passado e entregue ao governo federal. O documento traz uma lista de 22 propostas norteiam os interesses do setor. O objetivo é intensificar a participação do segmento nas políticas públicas no país. " O setor está preparado para ajudar o país a retomar o ciclo de crescimento que virá com a aprovação das reformas estruturais, com as privatizações e concessões na área de infraestrutura. A divulgação é mais importante ao considerarmos que, infelizmente, ainda há uma desproporção entre a importância dos seguros e o conhecimento por parte de decisores e influenciadores", disse Marcio Coriolano, presidente da CNseg.
PREOCUPAÇÃO COM SAÚDE, APONTA PESQUISA
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Uma pesquisa de preparo para a aposentadoria, elaborada pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que 71% de profissionais de áreas de alta exigência física consideram a saúde como a principal preocupação na hora de se aposentar no país. Entre as áreas abordadas no levantamento, destaque para pessoas que atuam na agricultura, construção civil, área militar, equipes de emergência, limpeza e metalurgia. O índice contrasta, por exemplo, com a Holanda, um dos 15 países estudados. Lá, apenas 20% da população desses segmentos demonstram esse tipo de preocupação.
GUIA DE RISCOS DE ENGENHARIA
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A Fenseg lançou o 'Guia Referencial: Seguros de Riscos de Engenharia', para levar conhecimento sobre a área. E, assim, fortalecer vínculos entre segurado, corretor e seguradoras. Os indicadores da Susep mostram que a demanda por essa carteira está aquecida. Nos primeiros cinco meses do ano, o Seguro de Riscos de Engenharia arrecadou R$ 264,4 milhões em volume de prêmios, um crescimento de 138,7% em relação ao mesmo período de 2018.