A adolescente Maria Clara Honorato, de 16 anos, e sua filha, Mahya, de 4 meses, desapareceam, há 3 meses, após saírem de casa, na comunidade do Preventório, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio Arquivo Família

Familiares e amigos buscam, há 3 meses, pelos paradeiros da adolescente Maria Clara da Conceição Honorato, de 16 anos, e sua filha, Mahya, de apenas 4 meses, que desapareceram após saírem de casa, na comunidade do Preventório, no bairro Charitas, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Ela foi vista, pela última vez, em um ponto de ônibus, com a criança ao colo, segurando uma bolsa e o aparelho celular, que está desligado.
A mãe da adolescente, a cuidadora de idosos Aline da Conceição, de 38 anos, contou que fez o último contato com a filha, por telefone, na tarde do dia 11 de outubro, quando teriam marcado um encontro em família. Maria Clara e a bebê estavam morando com os tios, em Niterói, e Aline, que tem outros 3 filhos, reside em São Gonçalo. A demora no retorno e a falta de contato fizeram a família iniciar as buscas e comunicar o sumiço à polícia.
De acordo com familiares, durante a gravidez, Maria Clara recebeu apoio de toda família, que ajudaram, inclusive, na reforma do quarto para receber o bebê. A família não descarta a possibilidade de a adolescente ter sido aliciada por terceiros. Contatos com amigos e parentes distantes foram feitos. Além de mobilização nas redes sociais, as buscas continuam sendo realizadas em hospitais e institutos de medicina legais do Estado.
‘Não temos ideia do que possa ter ocorrido’
“Ela estava tranquila, teve uma gestação ótima, evitava sair de casa. Pelo menos, em relação à família, nunca houve conflitos referentes à gravidez. Também não sabemos de ameaças ou outros problemas. Até o pai da menina, que estava separado da minha filha, disse que não teve mais contato com ela. Não temos ideia do que possa ter ocorrido. Só quero a minha filha e neta de volta. Passamos o natal e o fim de ano sem notícias delas”, disse, emocionada, a mãe da adolescente.
Investigações- As motivações e circunstâncias do sumiço estão sendo investigadas por agentes do Setor de Descobertas de Paradeiros (SDP), em Niterói, que não descartaram nenhuma hipótese. Imagens de câmeras estão sendo analisadas. Eles aguardam autorização da Justiça para solicitar a quebra do sigilo telefônico. No período, também não foram registrados acessos às redes sociais da adolescente.

Informações- Quem tiver informações sobre os paradeiros da adolescente Maria Clara e da bebê Mahya pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177), com o SDP-Niterói ( 2703-4027/97473-4679) ou o Programa SOS Criança Desaparecida (2286-8337/98596-5296). Todas as informações têm a garantia do sigilo e anonimato.