Rio - Há 200 anos, a caricatura usa o desenho para fazer provocações sobre os principais acontecimentos da sociedade brasileira. Agora, trabalhos de vários mestres dessa área estão reunidos na 1ª Bienal Internacional da Caricatura, com 30 mostras, em diversos estados. Aqui no Rio, o destaque é o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), com desenhos de seis artistas, como o pioneiro Manuel de Araújo Porto-Alegre.
“A caricatura, na maioria das vezes, é um registro histórico bem-humorado, mas que sempre leva à reflexão”, define o idealizador da Bienal e também caricaturista Luciano Magno. Pesquisador do tema, ele levou dois anos visitando exposições, selecionando e convidando artistas.
Além dos tradicionais desenhos de Araújo Porto-Alegre, o CCJF abriga trabalhos de Cau, Gomez, Alpino e Glen Batoca, e mostra que a caricatura não se limita ao papel. Com argila, o artista Zé de Andrade cria divertidas esculturas de personalidades da vida pública.