Por daniela.lima
A 1ª Bienal Internacional da Caricatura ocupa 30 espaços em vários estados do país Divulgação

Rio - Há 200 anos, a caricatura usa o desenho para fazer provocações sobre os principais acontecimentos da sociedade brasileira. Agora, trabalhos de vários mestres dessa área estão reunidos na 1ª Bienal Internacional da Caricatura, com 30 mostras, em diversos estados. Aqui no Rio, o destaque é o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), com desenhos de seis artistas, como o pioneiro Manuel de Araújo Porto-Alegre. 

“A caricatura, na maioria das vezes, é um registro histórico bem-humorado, mas que sempre leva à reflexão”, define o idealizador da Bienal e também caricaturista Luciano Magno. Pesquisador do tema, ele levou dois anos visitando exposições, selecionando e convidando artistas.
Além dos tradicionais desenhos de Araújo Porto-Alegre, o CCJF abriga trabalhos de Cau, Gomez, Alpino e Glen Batoca, e mostra que a caricatura não se limita ao papel. Com argila, o artista Zé de Andrade cria divertidas esculturas de personalidades da vida pública.

“Os temas são bastante ecléticos e vão desde charges políticas e tirinhas a caricaturas de personalidades”, diz Luciano Magno, referindo-se à exposição de Jorge Guidacci, no Museu da República, e de Paulo Cavalcante, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).
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CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL. Avenida Rio Branco 241, Centro (3261-2550). De ter a dom, de meio-dia às 19h. Grátis. Até 12 de janeiro. MUSEU DA REPÚBLICA. Rua do Catete 153, Catete (2127-0333). De seg a dom, das 10h às 17h. Grátis. Até 20 de fevereiro. MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES. De ter a sex, das 10h às 18h. Sáb e dom, de meio-dia às 17h. Grátis. Até 9 de março.
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