Por daniela.lima
Rio - Lançando o terceiro disco, ‘Chuvarada’, a cantora Lia Sabugosa, 38 anos, encontrou sua turma. Ela inclui nomes como o marido baterista Cesinha, o baixista e cantor Jorge Aílton, os cantores e compositores Daniel Lopes, Mila Bartilotti e Monique Kessous, com quem compôs músicas no novo disco — uma verdadeira superprodução independente, com três produtores cuidando dos trabalhos (o marido Cesinha, Alexandre Vaz e Rodrigo Vidal) em cinco estúdios. 
Lia compôs com nomes como Jorge Aílton, Mila Bartilotti, Monique Kessous e Daniel Lopes, e regravou Lupicínio Rodrigues e Titãs no discoDivulgação


“Cada um fez uma leva de músicas. Nem aconteceu de os três trabalharem juntos durante a gravação. Ficou até meio parecido com aqueles discos de música pop americanos que têm inúmeros produtores, mas deu para conseguir uma unidade”, diz Lia, voltada para a mistura de MPB e pop rock.

O repertório do novo álbum (lançado em formato digital pela Sony, até antes de sair em CD — ele pode ser ouvido no site liasabugosa.com.br) ainda inclui regravações de músicas de Titãs (‘Não Vou Me Adaptar’), Lula Queiroga (‘Melhor do Que Eu Sou’), Lupicínio Rodrigues (‘Nervos de Aço’) e Les Pops (‘Adaga’). ‘Primeira’, que é literalmente a primeira música composta por Lia (com o irmão Felipe e Mila Bartilotti) está também no disco. Em ‘Toneladas’, de Daniel Lopes e Rodrigo Bittencourt, ela divide os vocais com Paulinho Moska.
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“No meu disco anterior, cheguei a ligar para o Moska para pedir músicas, mas ele estava ocupado gravando”, conta. “Mesmo assim, passou um bom tempo no telefone comigo me dando conselhos. Como o Daniel já havia tocado com ele, teve tudo a ver ele cantar essa música.”
Lia é um nome novo para muita gente, mas já canta há bastante tempo. Chegou a trabalhar com jingles e a ter bandas bem antes de iniciar carreira solo. “Minha mãe era empresária e trabalhava com a Fafá de Belém, e acabei cantando com ela. Já comecei logo fazendo vocais para ela no Imperator”, lembra, rindo.
Na época do segundo disco, ‘Pra Quem Quiser’ (2010), Lia chegou a se apresentar na edição derradeira do festival Humaitá Pra Peixe, realizada no Circo Voador, abrindo para Ana Cañas. “Já tinha contato com o (produtor do evento) Bruno Levinson e era frequentadora assídua do festival. Na hora, só pensei em conquistar aquelas pessoas que estavam na plateia.”
A versão digital de ‘Chuvarada’ surgiu de uma parceria com a Sony, mas a carreira de Lia continua na independência. “Mesmo com o terceiro disco, ainda tenho uma cara de artista nova”, brinca.
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