Por tabata.uchoa
Rio - Ele lutava contra os moinhos de vento e virou símbolo dos idealistas, ao lado de seu companheiro mais pé no chão, Sancho Pança. ‘Dom Quixote’, clássico do escritor espanhol Miguel de Cervantes, chega às bancas com o seu jornal O DIA amanhã. E inaugura a coleção ‘O Prazer da Leitura’, que traz mais oito clássicos da literatura mundial em versões ilustradas e com capa dura.

Na segunda semana da promoção, o leitor terá a oportunidade de conhecer ‘O Três Mosqueteiros’, de Alexandre Dumas, que sai em 9 de fevereiro. Daí para a frente, teremos ‘Moby Dick’, de Herman Melville (16 de fevereiro); ‘Ben Hur’, de Lew Wallace (23 de fevereiro); ‘Vinte Mil Léguas Submarinas’, de Júlio Verne (2 de março); ‘Lad — Um Puro Sangue de Corpo e Alma’, de Albert Payson Terhune (9 de março); ‘O Retrato de Dorian Gray’, de Oscar Wilde (16 de março), e ‘A Letra Escarlate’, de Nathaniel Hawthorne (23 de março).

'Dom Quixote’ abre série de livros do DIAJoão Laet / Agência O Dia


Para adquirir os livros da coleção, o leitor precisa apenas recortar o selo publicado no jornal ao longo da semana e pagar mais R$ 9,90 pelo exemplar, em bancas credenciadas. Não é necessário juntar vários selos.
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A atriz Fernanda Souza, que participou recentemente do projeto ‘Lê Pra Mim’ — no qual artistas leem livros infantis para crianças —, felicita a iniciativa do DIA em levar clássicos às bancas. “Às vezes, uma pessoa não tem uma biblioteca do lado da sua casa. Mas banca de jornal tem em todo lugar. Com preços acessíveis, fica mais fácil ainda”, conta ela, que gosta muito de ler e ajudou a formar novos leitores através de sua participação no ‘Lê Pra Mim’. “Foi uma delícia ler e interpretar histórias para as crianças”, alegra-se Fernanda.
Fabiana Karla, a Perséfone de ‘Amor à Vida’, também se anima com o projeto. “Eu mesma sempre adorei ler. Lia muitos livros do Monteiro Lobato. As melhores viagens que fiz na minha vida foram em meio a leituras”, diz a atriz. “Também fui formada como leitora pelas histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa.”
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O jornalista e pesquisador musical Célio Albuquerque elogiou o fato de a coleção se iniciar com ‘Dom Quixote’. “É um livro que está no imaginário de todo o mundo. Eu já comprei muitos desses fascículos que eram vendidos em bancas de jornal. Sempre é um incentivo para as pessoas conhecerem livros diferentes”, afirma Célio, organizador do livro ‘1973 — O Ano Que Reinventou a MPB’.