Rio - Bastou um abraço mais apertado para Deborah Secco identificar seu par perfeito para o filme ‘Boa Sorte’, em cartaz nos cinemas. A química entre a atriz e João Pedro Zappa foi tanta que ganhou repercussão fora das telonas e fez com que o ator carioca, de 26 anos, ficasse na crista da onda, elogiado pela crítica. Foram muitas as cenas comoventes entre o casal, mas nenhuma marcou tanto quanto a da morte de Judite, personagem de Deborah, na opinião de Zappa. Nem mesmo as de nudez.
“Nas cenas de sexo ela dominava, ela dizia pra equipe: ‘Vamos lá, gente, já estou acostumada! Sexo é bom na vida real, no cinema é uma merda’”, relembra ele. “Logo nos primeiros ensaios, ela já estava bem à vontade. Mas é claro que quando ela trocava de roupa na minha frente eu ficava de boca aberta. Pô, é a Deborah Secco, né? Mulher maravilhosa. Mas sempre tive muito foco”, diz, aos risos.
O encantamento rolou, ele admite, mas garante que nada além do profissional. “Parceria é o que define melhor o que a gente teve. Também tem aquela coisa de que onde se ganha o pão não se come a carne. E eu pensava: ‘Imagina, essa mulher tá fora da minha alçada. Vou ficar aqui quietinho. Mas a entrega em cena rolou, a gente beijava mesmo. Os meu amigos que não são atores ficam loucos.”
Assuntos como Aids e drogas, abordados no longa de Carolina Jabor, também não são nenhum tabu para o ator, que defende a legalização das drogas e admite só ter feito teste de HIV uma única vez. “Vamos legalizar, pelo amor de Deus. Óbvio que tem que haver um planejamento sério em termos de saúde, de como vão liberar as drogas mais pesadas. Não pode ser um oba-oba. Sou completamente a favor da legalização e de um projeto que pense nisso como uma coisa que não seja nociva”, pontua.






