Fale um pouco sobre você e sua história com os desfiles...
Sou cria da Mangueira. Na verdade desfilei ainda mesmo antes de nascer, já que minha mãe, que também foi rainha de bateria da escola e é meu maior espelho, desfilou grávida na ala das passistas da escola. Comecei na “Mangueira do Amanhã”, depois fui para a escola mãe e tenho orgulho de dizer que fui a passista mais jovem. Depois diso, integrei o time de musas da agremiação até que, depois de ter sido Rainha do Carnaval, fui convidada pelo presidente Chiquinho da Mangueira a ocupar o posto de rainha da bateria. Foi realmente a realização de um grande sonho e motivo de orgulho por conta deste resgate de identidade. Fui a primeira rainha de bateria da comunidade após 7 anos e em 2017 completo quatro anos à frente do posto.
Sou formanda em Educação Física. Então, os treinos fazem parte do meu cotidiano. Além disto, tenho uma equipe que me ajuda (nutricionista e personal), principalmente nesta fase em que eu intensifico um pouco mais os treinos. Sigo uma dieta especial esta época e bebo muita água para ajudar na liberação de toxinas.
Descanso o máximo que posso, mas a adrenalina e a ansiedade são grandes. Eu também procuro me concentrar, mentalizar coisas boas e rezar pra que tudo dê certo para a minha escola.
Sempre é marcante positivamente. Mas viver um desfile sem nosso Luizito (ex-intérprete, falecido em 2015), doeu.
Sim, participo! Nosso carnavalesco Leandro Vieira me dá essa liberdade, apesar dele já saber do que gosto e me sinto bem.
Viajo para a Austrália logo após o Carnaval para o tour do Quadril de Mola. Também vamos lançar as aulas em vídeo para que todos que queiram aprender a sambar, possam realizar esse sonho.
Ser bicampeã do Carnaval, me formar e tornar o SAC um projeto social cada vez maior para atender mais e mais pessoas que precisam.
O lançamento do livro “Memórias, entrevistas”, de Gilberto Mendonça Teles, será no dia 7 de fevereiro, na Travessa de Botafogo, às 19h.