Por tabata.uchoa
Com a mulher Celina e os netos Clarice%2C Maria%2C Antonio e TomásReprodução Internet

Rio - Amaury Jr. vive uma fase de misturas. Os vários anos no jornalismo trouxeram a maturidade, mas a disposição pela novidade ainda continua a mesma de um jovem repórter em começo de carreira. Assim, Amaury já coleciona mais de 50 mil entrevistas. Em conversa com a coluna, resumiu os pilares de sua vida: “O sustentáculo mesmo é a família. E um bom ‘furo’ por dia, claro”.

Fale sobre seu trabalho na TV.
Depois de 36 anos no ar, minha sensação é que atingi a maturidade, profissional e pessoal. Os artistas querem e se sentir amados. Verdade verdadeira. Quanto mais se expõe, maior a necessidade de aprovação. Cheguei a um estágio que isso não é mais tão importante. Estou seguro com meu público cativo. O sustentáculo mesmo é a família. E um bom "furo" por dia, claro. Uma das coisas que faço é ficar dividido entre o clássico e o contemporâneo. O blend sempre deu certo, contudo o mais importante é o jornalismo, a notícia, as revelações, coisas que importam. As viagens que faço sempre procurando endereços que ninguém conhece. As histórias de sucesso funcionam. Um mix enorme, repaginado todo ano.

Tem idéia de quantas pessoas já entrevistou?
Já fiz mais de 50 mil entrevistas, contabilizadas. Há eventos que converso com mais de 20 pessoas. Mas todos acham que estou exagerando, mas é a verdade.
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Existe alguma pessoa que você não entrevistaria?
Sendo notícia está valendo. Restrição zero, nem mesmo a quem possa não simpatizar comigo.
Já sofreu preconceito na profissão de colunista?
A coluna social sofreu preconceito ao longo dos tempos, mas nomes como Ibrahim, Zózimo, Giba Um e tantos outros transformaram a crônica.
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Fale sobre Celina, sua mulher...
Celina é minha parceira e meu amor. As pessoas inventam coisas, faz parte da roda viva que é nosso dia a dia. Estamos vivendo o nosso melhor momento. Como toda boa taurina, tem pé no chão, faz parte de minha equipe, participa da pauta, viaja ao meu lado e tem dado bons resultados.
E sobre a família? Como vão as coisas?
Chegaram 4 netos e agora a família gira em torno deles. Duas meninas (Clarice e Maria) e dois meninos (Antonio e Tomás). A mais velha tem 6 e o mais novo vai fazer 2. São meus professores na internet, sabem fazer tudo. Outro dia, a minha neta Clarice encontrou numa gaveta velha uma calculadora do tempo da onça e disse: “Vovó, isso é um I- Pad antigo?”.
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Você está bem jovial... Qual o segredo?
Sou adepto dos anti-oxidantes e tomo o dia todo, alguns pouco conhecidos no Brasil como o Picnogenol. Depois vem L-glutatione, Resveratrol, Thurmeric, Ômega 3 e múltiplas vitaminas. O Boni diz que eu tenho o xixi mais caro do mundo e não adianta nada. Mas ele não tem razão . Ele tem 80 e eu 90. Quem parece mais velho?
Dizem que tudo que você toca, vira ouro...
Oxalá. Tenho bons cases, mas nem todos banhados a ouro.
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Como está enfrentando a crise?
Faturando menos, como todo mundo. Mas este ano começou diferente, ganhei novos patrocinadores e importantes, como a Universidade Brasil, que vai erguer em Orlando, ao seu lado, a Cidade do Futebol, em parceria com a CBF. A Rede TV! quer audiência, repercussão e faturamento, como todas as emissoras.
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