Por nadedja.calado

Rio - O atual namorado de Manu Gavassi, pelo menos nas palavras dela, chama-se “trabalho”. “Estou realmente fazendo muita coisa, tô sem tempo até pra namorar”, diz, rindo, a atriz e cantora de 24 anos, que já namorou o ator Chay Suede. Ela acaba de posar nua na capa de seu terceiro CD, ‘Manu’. E também adotou uma temática mais sensual e amadurecida — longe da imagem pós-adolescente — nas músicas que canta no disco, como ‘Hey’, ‘Mentiras Bonitas’, ‘Hipnose’ e ‘Ninguém Vai Saber’.

A foto da capa foi feita num ensaio, bem antes do CD começar a ser elaborado. “Tivemos como modelo uma imagem do (fotógrafo americano de moda) Terry Richardson. A modelo estava exatamente nessa pose. Acho que é a foto que mais me representa atualmente, que mostra como eu me sinto segura na minha vida e na minha música”, conta ela, que no momento foca apenas no novo disco e nos shows — seu último trabalho em TV foi em ‘Malhação’, entre 2014 e 2015. “Precisei inclusive recusar papéis para poder gravar, ensaiar, trabalhar direito o disco. Não teria como fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.

Ela está prestes a lançar seu terceiro álbum%2C 'Manu'Divulgação

PLÁGIO?

A imagem da capa de ‘Manu’ não foi o primeiro trabalho sensual feito por Manu, que já apareceu com pouca roupa na ‘Vip’. E também protagonizou cenas de pegação com o amigo Rafael Vitti no clipe de ‘Direção’. “Nem foi um desafio posar assim na capa do disco, porque já tinha feito isso antes, comecei adolescente. Mas antes eu tinha um monte de inseguranças e agora consegui explorar isso direito”, conta.

Manu também sensualiza no clipe do single ‘Hipnose’, que subiu para o YouTube em abril e gerou polêmica quando o diretor americano de Titanic Sinclair a acusou de plagiar o clipe de ‘Hypnotic’, de Zella Day — este, dirigido por Gianennio Salucci. A cantora diz que o vídeo serviu apenas de referência.

Manu Gavassi posou nua para a capa do novo álbumDivulgação

“Ficou um negócio esquisito, porque essa pessoa que reclamou da semelhança (Titanic) nem sequer havia dirigido o clipe”, conta. “O diretor de ‘Hypnotic’ me mandou uma mensagem na mesma hora em que começou a rolar essa polêmica, e falou que estava feliz do clipe ter servido de referência para alguém. Até disse que queria dirigir um clipe meu e me convidou para procurá-lo. Achei tudo desnecessário, não entendi”, conta Manu, que já usou as redes sociais para expressar suas opiniões quando discordava de algo relacionado à sua imagem. No ano passado, a atriz e cantora achou que as suas fotos no ensaio da revista ‘Vip’ (edição de maio) estavam com muitos retoques feitos no Photoshop, e reclamou disso no Twitter. Também fez, na sequência, um ensaio sensual em sua casa, sem retoques, e lançou a hashtag #MeSintoLindaComoSou.

POP NO NOVO DISCO

Para o CD novo, Manu contou com a ajuda de produtores como Mãozinha, Umberto Tavares, Marcelo Ferraz e Pedro Dash. O clima musical ficou bem mais dançante e ligado ao funk. “Sempre fui muito ligada ao pop. Desde bem novinha. Nos meus primeiros discos eu tinha mais influência da Avril Lavigne, que era o que eu mais gostava quando eu era criança”, conta Manu. Uma prima, na adolescência, a apresentou à estreia de Alanis Morissette, ‘Jagged Little Pill’ (1995), também outra grande influência.

“Eu sempre escrevi letras, desde bem cedo, e adoro compositores que contam histórias viscerais, provocativas. Adoro também Adele, Taylor Swift”, conta ela, que está ouvindo direto as músicas novas da banda americana Paramore (que lança amanhã o quinto disco, ‘After Laughter’). “Eu tinha banda cover do Paramore quando era adolescente! Queria ter uma banda e fui compondo, mostrando minhas músicas para um monte de gente, e acabou acontecendo”, alegra-se.

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