A Cor do Som, no alto: Mu (E), Armandinho, Gustavo, Ary e Dadi. E o disco novo, acima
 - fotos Divulgação/Daryan Dornelles
A Cor do Som, no alto: Mu (E), Armandinho, Gustavo, Ary e Dadi. E o disco novo, acima fotos Divulgação/Daryan Dornelles
Por RICARDO SCHOTT

Rio - Quarenta e um anos de carreira. Mais de dez discos lançados. E horas incontáveis passadas em estúdio. Esse é o currículo da A Cor do Som, que lança agora o disco relativo às quatro décadas comemoradas em 2017, '40 Anos'. E encara novidades no lançamento. A começar pelo fato de até o momento o álbum só existir nas plataformas digitais. E também pela banda ter realizado o processo de gravação em um período de um ano. Bem diferente do tempo recorde em que completaram sucessos como 'Frutificar' (1979) e 'Mudança de Estação' (1981).

"A gente estava fazendo a produção no meu estúdio. Mas estava realmente virando obra de igreja", brinca o tecladista e cantor Mu Carvalho, que mantém a formação clássica com o irmão Dadi (baixo, voz), Ary Dias (percussão), Armandinho (guitarra) e Gustavo Schroeter (bateria).

"Santo de casa não faz milagre e a gente precisava de alguém que não fosse da banda. Aí chamamos o Ricardo Feghali (Roupa Nova), fomos para o estúdio dele e botamos ordem na casa", completa Mu, dizendo que está mais inclinado a ver '40 Anos' prensado em vinil. "Ele vai existir daqui a 20, 30 anos. O CD, não sei".

CONVIDADOS E CLÁSSICOS

O repertório mistura clássicos a canções inéditas, como 'Somos da Cor' e 'Olhos D'água'. 'Alvo Certo', parceria de Dadi com seu filho André Carvalho, já havia sido gravada por ambos. E agora faz parte do repertório da Cor do Som, com participação de Djavan nos vocais. "Foi uma das primeiras parcerias nossas", recorda o baixista, que em meio ao disco da Cor, vinha gravando coisas solo. "Vou lançar um EP até o fim do ano, uma hora sai", brinca.

Os outros convidados são Gilberto Gil (que solta a voz em sua 'Abri a Porta'), o Roupa Nova (no hit 'Alto Astral'), Samuel Rosa (em 'Zanzibar'), Paulinho Moska (voz e violão em 'Magia Tropical'), Flávio Venturini (em 'Eternos Meninos') e Alexandre Carlo, do Natiruts (em 'Semente do Amor'). E Lulu Santos que, convidado, já veio com uma sugestão. "Chamamos e ele já disse: 'Quero cantar 'Swingue Menina'", lembra Dadi. "Todas as escolhas foram bem naturais, de gente que tinha a ver com as músicas".

 

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