Coluna Vinho & Etc - Vitrine de Páscoa em Paris  - reprodução
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Rio - Coelha põe ovo? Não, obviamente. Então por que o ovo e o coelho se tornaram marcas da Páscoa? Pelo simbolismo que um e outro significam para as duas maiores religiões do ocidente: o catolicismo e o judaísmo. Porque a vida está ali representada pelo ovo, véspera do nascimento, e pelo coelho, cuja capacidade de gerar ninhadas é associada à necessidade das religiões de (re)produzir novos adeptos. Mas o consumo de ovo de chocolate na Páscoa só se deu a partir de fins do século 17, quando alguns doceiros franceses tiveram a brilhante ideia de fazerem ovos de chocolate em formatos de coelhos!

Já o formato em barra ou tablete surgiu na Inglaterra em 1847 e se expandiu mundo afora. Só em 2016 a produção mundial foi algo em torno de sete milhões de toneladas de chocolate e a do Brasil, que é o terceiro maior produtor, em torno de 20 mil toneladas ano. A expectativa é um crescimento nacional de 10% nas vendas nesta Páscoa 2018.

Bom, mas a Páscoa supõe reunião com a família, amigos e um bom vinho. Sucede que o chocolate não cai bem com vinho, por conta de sua doçura extrema e da textura untuosa que domina as papilas e deixa o vinho em segundo lugar. O que fazer? Vinho doce. Os portugueses Moscatel ou Grandjó, os nacionais "suaves", inclusive rosés, ou até licores bem gelados, acompanhados de chás e sucos de frutas. Muita paz, muita luz e que Deus nos ajude: alelulia!

 

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