Sara Bentes: 'A música faz parte do turbilhão de coisas que vibram cada célula do meu corpo' - Divulgação
Sara Bentes: 'A música faz parte do turbilhão de coisas que vibram cada célula do meu corpo'Divulgação
Por FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - A cantora e compositora Sara Bentes, de Volta Redonda, no Sul do estado, acabou de lançar no Spotify, Apple, Deezer e outras plataformas digitais, “Tudo o que me faz vibrar”, seu segundo álbum solo. A obra pode ser encontrada também em formato físico, no site oficial da cantora e em seus shows. Seguindo a mesma diversidade de instrumentos, de ritmos e tendências do primeiro disco, “Invisível”, porém mais maduro em vários aspectos.

“Tudo o que me faz vibrar” tem a produção musical assinada por Célio Júnior, além da própria Sara Bentes, e traz na ficha técnica outros nomes de peso, como o saxofonista e arranjador Marcelo Martins, o pianista, produtor e compositor Luiz Otávio, que também assina no disco uma música com cantora; o violoncelista Federico Puppi; e o guitarrista Bernardo Bosísio.

Além de duas parcerias, o álbum traz oito canções de Sara, uma de seu pai, o compositor e escritor Sergio Bentes, e um dueto com a cantora gaúcha Karine Rodrigues. "Que esse novo álbum faça vibrar o melhor da vida para todos. Ouça o disco completo e me siga no Spotify. Compartilhe com seus amigos, com amor e gratidão", comenta Sara Bentes.

Portadora de deficiência visual crônica, que acabou lhe cegando de vez há oito anos, Sara está numa das melhores fases de sua carreira. Ano passado, também lançou o seu terceiro livro e primeiro romance, intitulado "E Não Se Esqueçam de Regar os Girassóis". 

SOBRE O ÁLBUM, por Sara Bentes

"Tudo O que me faz sentir viva, sentir a vida fluindo pelo meu corpo E por minha respiração está reunido neste disco. Sem limite de tempo, de tendência, de julgamentos, de estilos musicais, de instrumentos ou de números de canais usados para meus queridos backings vocais próprios, deixo fluir aqui tudo o que me dói e o que me incendeia, afinal seja dor, seja alegria, seja lágrima, seja vontade de dançar, tudo é vida vibrando de diversas formas, mas sempre com a ajuda da arte, pra se jogar para o mundo.

Sim, talvez eu tenha ultrapassado os limites das expectativas no sentido de um trabalho homogêneo, de uma unidade; A unidade aqui é minha voz, é a vibração, é a vida. Num trabalho onde respeito sinceramente tudo o que o meu coração traz, os estilos e sons que realmente me tocam desde a infância, ou desde sempre. Respeito sinceramente o que cresci ouvindo e o que passei a escolher para meus ouvidos. Rock, blues, pop e samba, não importa, para mim tudo é música, e tudo faz parte do turbilhão de coisas que vibram cada célula do meu corpo.

Faz parte também da essência que vibra em mim não estar sozinha e vibrar em sintonia com pessoas queridas que participaram deste trabalho, como os amigos Luiz Otávio, Júlio Ribeiro e Karine Rodrigues, as alunas, que tanto aprendem quanto me ensinam, e todos mais que trouxeram suas diferentes cores a esta aquarela de som. Obrigada!"

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