Vinho & etc - Pinóquio, símbolo do Dia da Mentira - Reprodução
Vinho & etc - Pinóquio, símbolo do Dia da MentiraReprodução
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Por que o Primeiro de Abril? Porque até o começo do século 16, o Ano Novo (Réveillon) era festejado na Europa em 22 de março, data que marca lá o início da primavera. E as festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Mas em 1564, o rei católico Carlos IX, da França, em obediência ao calendário do Papa Gregório, determinou que o ano novo começasse no dia 1º de janeiro. Mas alguns franceses por indisciplina ou porque nem sabiam da mudança continuaram comemorando no dia 22. Aí, alguns gozadores passaram a sacanear esses resistentes e convidavam para Réveillons que não existiam, comemorações aonde não ia ninguém. Daí nasceu o "ha!, caiu no primeiro de abril!"

Depois, essa pegadinha se espalhou pelo mundo. Mas a propósito: o que é a mentira? Pode ser: 1) omissão da realidade (por conveniência, do tipo, elogio à mulher feia, diante de doente terminal, desculpa pro guarda); 2) manipulação da taxa de realidade, pra adicionar "realce" à narrativa: crescer aos olhos de terceiros, arranjar um emprego, fazer sucesso com as mulheres/homens; 3) desculpa por uma falta menor: ausência a um compromisso de última hora; ou maior: num tribunal, na mídia; 4) total armação de má-fé para detonar pessoas/instituições. Ou, como sugeriu o nosso querido poeta Mário Quintana, simplesmente "porque é uma verdade que se esqueceu de acontecer!"

Mas no mundo real, sobretudo na política, há um esquizofrênico paradoxo: o "mecanismo" às vezes encoraja a mentira, mas detesta o mentiroso. É melhor ficar com a verdade.

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