Rio - Marcio Greyck é de Belo Horizonte (voltou a morar lá há 20 anos, após mais de 30 vivendo no Rio). Lançou-se na década de 1960, mas diz não ter conhecido direito os conterrâneos (e contemporâneos) do Clube da Esquina Lô Borges, Beto Guedes, Milton Nascimento, etc.
"Eu era do Clube do Meio", brinca Marcio, que canta no Imperator hoje, às 16h, no projeto Quartas Brasileiras. "Eu era amigo do Marilton (irmão mais velho do Lô Borges), porque ele era cantor também. A gente ficava na turma do meio do quarteirão, perto deles, junto com os músicos da época, como o Célio Balona. Mas fui para o Rio antes da turma do Clube fazer sucesso".
Costumeiramente associado à Jovem Guarda, Greyck vem do pop romântico nacional, com hits como 'Aparências', 'Minha Menina' e, em especial, 'Impossível Acreditar que Perdi Você', gravada por mais de 60 artistas. E empunha a bandeira do romantismo no novo show 'No Tempo, No Ar e No Coração', com seus hits para namorar. Além de canções de Roberto Carlos e Beatles.
"As pessoas entendem o romantismo como uma coisa brega. E ele é o grande valor da vida. Tem muito ódio hoje. Acho que vou fundar o Partido do Amor e me candidatar a presidente", brinca.
