Agnaldo Timóteo - Divulgação
Agnaldo TimóteoDivulgação
Por RICARDO SCHOTT

Rio - Aos 81 anos, Agnaldo Timóteo segue em plena atividade. O veterano cantor sobe hoje, às 19h30, ao palco do Teatro Riachuelo como um dos participantes do show 'Dalva de Oliveira 100 Anos', do qual participam também Angela Maria, Ayrton Montarroyos, Áurea Martins, Doris Monteiro, Simone Mazzer e outros. Prepara um disco novo para este ano, 'Canções Memoráveis', em que relê Tim Maia, Martinha, Roberto Carlos e outros nomes. E lança em breve 'Musas dos Telejornais', compactinho em que homenageia as apresentadoras dos programas jornalísticos.

A música foi feita para Agnaldo pelos amigos Pedro Lopes e Ailton Vasconcelos. O cantor ainda está decidindo como a música vai ser lançada, mas a letra você já fica conhecendo em O DIA. "Sou muito fã de todas as apresentadoras e a música é um espetáculo. As que eu mais gosto são a Gloria Maria e a Maju Coutinho, duas negras lindas", revela o cantor, que permanece na estrada divulgando o DVD 'Obrigado Cauby', com repertório do amigo Cauby Peixoto.

"Passei recentemente com o show por uma cidade lá em Minas chamada Timóteo, que fica a 100 quilômetros da minha cidade natal, Caratinga. Tenho dois carros emplacados lá, inclusive", brinca o cantor.

VETERANOS

Falando em Cauby, Agnaldo sente muita falta do cantor, morto em 2016, e de quem foi muito amigo. O repertório do show do DVD inclui músicas de seu repertório, como 'Ninguém É De Ninguém', 'A Pérola e o Rubi', 'Tarde Fria' e outras. "Estamos vivendo um momento de brincadeira musical hoje em dia. Nossa grande mídia consagra brincadeiras que surgem como 'Que Tiro Foi Esse?'. A gente espera que a Jojo Todynho ganhe dinheiro para comprar o apartamento dela e ajudar a família dela. Mas os vetranos, como eu, Moacyr Franco, Agnaldo Rayol e o brilhante Benito di Paula ficamos com menos espaço do que gostaríamos. Sobrevivemos, no entanto", diz.

Para o CD 'Canções Memoráveis', ele já reservou outro clássico do repertório de Cauby, 'Ninguém é de Ninguém'. "O disco é de músicas do começo do meu tempo de batalha, quando morava em Nova Iguaçu, em 1962, e trabalhava como torneiro mecânico", recorda.

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