Food Truck - Divulgação
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Food truck. Bom, numa tradução livre seria Comida de Caminhão. Prefiro Gastronomia de Rua. E nem é última moda. Desde as feiras da Antiguidade, sobretudo as asiáticas, já se matava a fome em praças, armazéns, empórios e bazares árabes. Depois, vieram as carrocinhas. Aqui no Rio, na época da chegada da família real portuguesa já se servia peixe de água salgada, camarões, bolo de arroz, farofa, galináceos, empadas, pastéis e carne de gato nas carroças puxadas a burro. Em Salvador, desde que o mundo é mundo, os tabuleiros capricham nos acarajés, abarás, pratinhos de vatapá e caruru, ebôya, ebô, vários tipos de furá e cachaça, afora os doces. No México, são os tacos. Na Inglaterra (terra onde foi criado) e agora em todo o mundo ocidental, o sanduíche. Na Grécia (e para quem tem tempo) as mezédes: pequenas porções de muitas coisas e de quem pode apreciá-las com vagar. Na Holanda, come-se na rua harenque (peixe) cru, e na minha querida Paris, galettes (crepe salgado).

Atualmente, temos desde os que servem pedaços de pizza, cachorro quente, porco, e tal, e os gourmets, com crepes recheados com salmão, ceviches, ostras e até menus light. O sucesso vai depender de um cardápio diferenciado, mas também que seja conciso e vantajoso do ponto de vista de custos, para o dono e o consumidor. Mas conforme a ocasião, pode ser uma ótima pra comer bem a baixo custo. Porque restaurante caro só é bom para o acionista!

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