Caíque Gama (E) e Paulo Castagnoli são os dois integrantes do Fly, que está lançando EP (esq.) com músicas novas como 'Casa de Papel' e coprodução de Papatinho (Cone Crew Diretoria)
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Caíque Gama (E) e Paulo Castagnoli são os dois integrantes do Fly, que está lançando EP (esq.) com músicas novas como 'Casa de Papel' e coprodução de Papatinho (Cone Crew Diretoria) Divulgação
Por RICARDO SCHOTT

Rolaram mudanças no Fly nos últimos anos. Da boy band com três integrantes, surgiu uma dupla, após a saída de Nathan Barone, em 2016. Caíque Gama e Paulo Castagnoli levam o Fly adiante e acabaram de lançar um EP de inéditas, epônimo.

"A gente sempre soube que uma boy band tem prazo de validade, até pela experiência de acompanhar outras boy bands internacionais. A galera cresce e a sonoridade muda. E a gente começou com 17 anos", conta Caíque. O grupo volta buscando a maturidade.

"Quando começamos, a gente era moleque novo, era tudo diferente. Quando compunha, falava de relacionamentos de uma maneira diferente da que falaríamos hoje. De cinco anos para cá, a vida de qualquer pessoa muda muito", conta o vocalista. "E o público mudou com a gente, vem reagindo às mudanças. As influências vão mudando, a gente passa a ouvir outras coisas, e começa a se identificar com outros estilos de música. A gente levanta a bandeira do pop, não se prende a um único estilo".

CASA DE PAPEL

O disco novo traz toques de r&b em músicas como 'Vai Dar Certo', e de reggaeton em 'Entreguei Meu Coração'. Já 'Casa de Papel' é inspirada na série espanhola de mesmo nome, transmitida pela Netflix ("vamos assaltar um banco/eu quero fugir daqui/pra onde quiser").

"Eu fiquei alucinado pela série! Assisti às duas temporadas em duas semanas no máximo. A música é baseada no casal protagonista da série. É um estilo diferente, tivemos produção do Papatinho (Cone Crew Diretoria). Quando mandamos o som para ele, ele pirou, gostou muito", diz Caíque. "A gente não perde a nossa maior característica, que é falar de relacionamentos, tanto pelo lado positivo quanto pelos términos".

MÚSICA ROMÂNTICA

Falar de amor por lados diferentes e não soar repetitivo. Caíque considera isso um desafio para a dupla.

"O amor é um tema que não morre. Eu mesmo tenho um lance com música, de eu ouvir e isso me trazer lembranças. Ainda mais música romântica, que você ouve e lembra de um relacionamento que já passou, ou de uma fase da vida, aí dez anos depois vai ouvir e as lembranças voltam...", conta. "Pra nós é um tema que não acaba e não fica velho".

ESTÚDIO EM DUPLA

Além de compor e cantar, a dupla vem se dedicando a produzir.

"Eu tenho um estúdio com o Paulo e isso acabou facilitando. A gente estava acostumado a escrever tudo com voz e violão. Agora é que a gente faz arranjo no piano, no teclado, e consegue escrever sempre na onda do beat", explica Caíque, contando que as novas músicas vão ser lançadas single a single.

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