Rodrigo Andrade - Blad Meneghel/ Record TV
Rodrigo AndradeBlad Meneghel/ Record TV
Por RODRIGO TEIXEIRA

Rio - Após 10 anos na Globo, Rodrigo Andrade está fazendo sua estreia na Record como Simão Zelote, um dos 12 apóstolos da novela bíblica 'Jesus'. "Acho um privilégio ajudar a contar a história do homem mais importante que já esteve na terra. Depois, o personagem é muito bom, distante de tudo o que já fiz", comemora o ator.

Para Rodrigo, é um desafio maior dar vida a um personagem histórico. "Simão Zelote é um dos 12 apóstolos, mas a história dele começa a ser contada ainda criança. Ele é irmão de Barrabás (André Gonçalves) e fazia parte do grupo dos Zelotas, rebeldes que lutavam contra o império romano e sua tirania, cobrança de impostos etc. Depois que conhece Jesus, acredita fielmente nele e deixa o grupo para se tornar discípulo", conta o ator, que veio de uma tradicional família de Franca, no interior de São Paulo, e não pensava em seguir a carreira artística.

DE ÉPOCA

A primeira novela de Rodrigo foi 'Caras e Bocas', de Walcyr Carrasco, na Globo. A partir daí, não parou mais. Entre vários personagens interpretados, destaca-se o detestável Berto Leal, do remake de 'Gabriela', e o doce e apaixonante Daniel, de 'Amor à Vida', também da Globo.

"Projetos de época, eu já havia feito 'Gabriela', em que dei vida ao violento Berto, e 'Êta Mundo Bom'. Prefiro fazer novelas não contemporâneas, porque acho mais rica e prazerosa a composição do personagem", afirma.

O ator destaca a estrutura que teve para criar seu personagem em 'Jesus'. "A Record ofereceu um suporte muito bacana através de historiadores, que explicaram como eram os costumes na época e o estilo de vida daquelas pessoas. Depois, assisti a muitos filmes, séries, tudo o que remetia à época. E então começou a minha composição pessoal, através de exercícios de imaginação para criar o universo do personagem e tudo que precisa", conta.

Rodrigo também fala de sua relação com religião. "Eu não tinha hábito de ir a igrejas, templos etc. Era um religioso cristão no automático, costumo dizer. Tinha hábitos como orar, agradecer, mas quase que de forma automática, sem de fato sentir no coração aquilo que eu estava fazendo. Meus estudos para compor o personagem me aproximaram de Jesus", revela. "Ele deixou de ser um personagem fictício em minha mente e passou a ser uma energia que vive cada dia mais dentro do meu ser. Nessa correria louca que é minha vida sempre fui feliz, mas sentia que faltava algo. Descobri com ajuda da novela que essa falta era ter Jesus vivo no coração. Tenho me sentido cada dia mais completo", finaliza.

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